Os delatores Tania Maria Silva Fontenelle e Rodolfo Mantuano, ex-executivos da empreiteira Carioca Engenharia, declararam, em depoimento ao juiz da 7ª Vara Federal Criminal, Marcelo Bretas, nesta segunda-feira, 9, que a empresa pagou mesada de R$ 200 mil a R$ 500 mil ao ex-governador Sergio Cabral (PMDB) entre os anos de 2009 até “2013 ou 2014″. Eles já haviam fornecido essas informações quando fizeram delação premiada.
Os dois ex-executivos admitiram saber à época que os pagamentos eram indevidos. Contaram que os recursos eram entregues a duas pessoas de confiança de Cabral, Carlos Miranda e Luiz Carlos Bezerra, ambos presos. Os pagamentos eram feitos em espécie, na sede da empresa, e chegaram a acontecer também na própria residência de Tania.
O valor de R$ 200 mil perdurou por “dois ou três anos”, Tania informou, e depois passou para R$ 500 mil. Os valores não mudavam caso se tratasse de um ano eleitoral. Ambos os depoentes relataram que, por vezes, a empresa não dispunha do montante, e o pagamento passava para o mês seguinte, “para completar o valor”, explicou.
“O dinheiro vinha de contratos superfaturados de empresas que já prestavam serviço à Carioca, e alguns poucos eram contratos totalmente simulados, para geração desses recursos em espécie”, ela disse.
Cabral está preso há onze meses, acusado de comandar uma organização criminosa que perdurou durante seus dois mandatos no governo fluminense (2007-2014).
Fonte: Notícias ao Minuto
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Os dois ex-executivos admitiram saber à época que os pagamentos eram indevidos. Contaram que os recursos eram entregues a duas pessoas de confiança de Cabral, Carlos Miranda e Luiz Carlos Bezerra, ambos presos. Os pagamentos eram feitos em espécie, na sede da empresa, e chegaram a acontecer também na própria residência de Tania.
O valor de R$ 200 mil perdurou por “dois ou três anos”, Tania informou, e depois passou para R$ 500 mil. Os valores não mudavam caso se tratasse de um ano eleitoral. Ambos os depoentes relataram que, por vezes, a empresa não dispunha do montante, e o pagamento passava para o mês seguinte, “para completar o valor”, explicou.
“O dinheiro vinha de contratos superfaturados de empresas que já prestavam serviço à Carioca, e alguns poucos eram contratos totalmente simulados, para geração desses recursos em espécie”, ela disse.
Cabral está preso há onze meses, acusado de comandar uma organização criminosa que perdurou durante seus dois mandatos no governo fluminense (2007-2014).
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