O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará nesta quarta-feira (13) o pedido de suspeição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para conduzir investigações contra o presidente Michel Temer e a validade das provas obtidas por meio da delação da J&F.
Os advogados do presidente querem “sustar” uma eventual nova denúncia contra Temer até o fim da apuração envolvendo o empresário Joesley Batista. Janot está prestes a deixar o comando da PGR.
Segundo matéria do ‘Estadão’, Janot pretende encaminhar ao STF a segunda acusação formal contra Temer nesta semana – a última à frente da Procuradoria-Geral da República. No Ministério Público Federal há receio de que o julgamento permita a suspensão da denúncia até uma definição final sobre a validade das provas obtidas na delação. Para procuradores e parte do STF, a interrupção atingiria em cheio a principal prerrogativa do MPF, que é a investigação e o processo criminal.
Últimos dias no cargo
Rodrigo Janot vive uma estranha corrida na sua última semana à frente da Procuradoria-Geral da República, em meio ao fogo cruzado entre ele e os inimigos que reuniu ao longo do seu mandato. Para o ‘El País’, Janot tem somente cinco dias para salvar sua imagem, atacada por várias frentes – sobretudo a frente política, mas também a de algumas pessoas do judiciário – após as irregularidades descobertas na delação da JBS.
O procurador tentará demonstrar que não está enfraquecido e ainda quer apresentar as últimas denúncias, dentre elas a que deve ter como alvo de novo a pessoa que virou seu grande inimigo, o presidente da República, Michel Temer.
A última semana de Janot será marcada por ao menos duas ações: a limpeza das gavetas dos casos da operação Lava Jato e a tentativa de amenizar as críticas feitas por conta das omissões da JBS em seu acordo de delação premiada. Desde que passou a denunciar políticos com foro privilegiado, Janot entregou uma média de 1,3 denúncia por mês. Só na última semana esse número já aumentou, foram duas denúncias e um pedido de arquivamento contra políticos do PT e do PMDB. Ao total, foram 34 denúncias entre agosto de 2015 e setembro de 2017. A expectativa é que até a próxima sexta-feira, último dia útil de seu mandato, mais uma ou duas sejam apresentadas.
Os próximos alvos de Janot podem ser o presidente Michel Temer (PMDB), que está sendo investigado por obstrução à Justiça, além do empresário Joesley Batista, preso em Brasília desde esta segunda-feira justamente por esconder informações do Ministério Público Federal.
Enquanto junta as últimas peças dos intrincados quebra-cabeças da corrupção brasileira, o procurador-geral lida com uma complicada transição para Raquel Dodge e com as tentativas de adversários de sujar sua imagem. No fim de semana, ele foi fotografado sentado na mesa de uma distribuidora de bebidas com o advogado Pierpaolo Bottini, um dos defensores de Joesley no STF. A imagem, publicada pelo site ‘O Antagonista’, só elevou a onda de boatos em Brasília e colaborou para a tentativa de manchar a imagem do procurador na reta final de sua carreira. Oficialmente, ambos disseram que não trataram de nenhum processo judicial específico e só trataram de amenidades.
Antes dessa foto, o advogado de Temer, Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, já havia pedido a suspeição do procurador nos casos envolvendo o presidente. O pedido foi negado em uma primeira análise do Supremo. Mas Mariz recorreu e o caso será julgado nesta quarta-feira.
Fonte: Estadão e El País
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Os advogados do presidente querem “sustar” uma eventual nova denúncia contra Temer até o fim da apuração envolvendo o empresário Joesley Batista. Janot está prestes a deixar o comando da PGR.
Segundo matéria do ‘Estadão’, Janot pretende encaminhar ao STF a segunda acusação formal contra Temer nesta semana – a última à frente da Procuradoria-Geral da República. No Ministério Público Federal há receio de que o julgamento permita a suspensão da denúncia até uma definição final sobre a validade das provas obtidas na delação. Para procuradores e parte do STF, a interrupção atingiria em cheio a principal prerrogativa do MPF, que é a investigação e o processo criminal.
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Rodrigo Janot vive uma estranha corrida na sua última semana à frente da Procuradoria-Geral da República, em meio ao fogo cruzado entre ele e os inimigos que reuniu ao longo do seu mandato. Para o ‘El País’, Janot tem somente cinco dias para salvar sua imagem, atacada por várias frentes – sobretudo a frente política, mas também a de algumas pessoas do judiciário – após as irregularidades descobertas na delação da JBS.
O procurador tentará demonstrar que não está enfraquecido e ainda quer apresentar as últimas denúncias, dentre elas a que deve ter como alvo de novo a pessoa que virou seu grande inimigo, o presidente da República, Michel Temer.
A última semana de Janot será marcada por ao menos duas ações: a limpeza das gavetas dos casos da operação Lava Jato e a tentativa de amenizar as críticas feitas por conta das omissões da JBS em seu acordo de delação premiada. Desde que passou a denunciar políticos com foro privilegiado, Janot entregou uma média de 1,3 denúncia por mês. Só na última semana esse número já aumentou, foram duas denúncias e um pedido de arquivamento contra políticos do PT e do PMDB. Ao total, foram 34 denúncias entre agosto de 2015 e setembro de 2017. A expectativa é que até a próxima sexta-feira, último dia útil de seu mandato, mais uma ou duas sejam apresentadas.
Os próximos alvos de Janot podem ser o presidente Michel Temer (PMDB), que está sendo investigado por obstrução à Justiça, além do empresário Joesley Batista, preso em Brasília desde esta segunda-feira justamente por esconder informações do Ministério Público Federal.
Enquanto junta as últimas peças dos intrincados quebra-cabeças da corrupção brasileira, o procurador-geral lida com uma complicada transição para Raquel Dodge e com as tentativas de adversários de sujar sua imagem. No fim de semana, ele foi fotografado sentado na mesa de uma distribuidora de bebidas com o advogado Pierpaolo Bottini, um dos defensores de Joesley no STF. A imagem, publicada pelo site ‘O Antagonista’, só elevou a onda de boatos em Brasília e colaborou para a tentativa de manchar a imagem do procurador na reta final de sua carreira. Oficialmente, ambos disseram que não trataram de nenhum processo judicial específico e só trataram de amenidades.
Antes dessa foto, o advogado de Temer, Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, já havia pedido a suspeição do procurador nos casos envolvendo o presidente. O pedido foi negado em uma primeira análise do Supremo. Mas Mariz recorreu e o caso será julgado nesta quarta-feira.
Fonte: Estadão e El País
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