Logo após a reunião em Genebra, na Suíça, veio o anúncio. A diretora da OMS, Margarete Chan orientou grávidas com parceiros que estiveram em países com surto do vírus a usarem camisinha ou até evitar relação sexual, além de recomendar que gestantes não viajem para áreas afetadas.
O encontro foi marcado após novos estudos indicarem a ligação entre Zika e má-formação de bebês e também do vírus com a Síndrome de Guillain-Barre. Segundo a organização, nove países, entre eles o Brasil, registraram crescimento da síndrome que até então era rara e provoca paralisia. Chan destacou que a microcefalia é agora apenas uma entre várias anormalidades associadas ao Zika durante a gravidez.
A OMS também ressaltou a importância de intensificar estudos que podem comprovar definitivamente a relação entre essas anomalias e o vírus, tarefa que o Brasil assume como protagonista, já que aqui há o maior número de casos documentados.
A primeira pesquisa que acompanhou grávidas que tiveram comprovadamente o vírus foi feita no Rio de Janeiro e revelou que, além da má-formação do feto, o Zika pode provocar também alterações na placenta diminuindo a quantidade de nutrientes e de oxigênio para o bebê.
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