"Falestin Al Yom (Palestina hoje) atua em nome da jihad islâmica", diz um comunicado policial no qual informa que forças dos serviços secretos, do exército e da polícia fizeram uma batida ontem à noite em seus escritórios em Ramala.
Segundo o relatório, "a informação acumulada indica que o canal servia à jihad islâmica como ferramenta para instigação (à violência) entre a população da Judéia e Samaria (Cisjordânia), exortando a realizar atentados contra o Estado de Israel e seus cidadãos".
"Falestin Al Yom" divulga informação através da televisão, internet e redes sociais, e seus funcionários se encontram no Líbano.
Sua ampla divulgação entre os palestinos lhe põem à altura quase de um canal oficial.
Um de seus diretores, Farouk Omar Qassam Alat, de 34 anos e residente em Bir Zet, foi detido no curso da operação israelense, segundo o comunicado oficial.
Muhamad Amro, outro de seus executivos, confirmou hoje à Agência Efe a batida e explicou que os agentes confiscaram todas os equipamentos eletrônicos e lhes entregaram uma ordem de fechamento por tempo indefinido.
Em comunicado oficial, o secretário-geral da OLP, Saeb Erekat, condenou a batida e pediu à comunidade internacional que "atue contra Israel para deter a violência contra palestinos e suas instituições".
O fechamento do canal segue a uma decisão tomada ontem à noite pelo gabinete israelense de segurança para atuar com maior determinação contra os veículos de imprensa que considera uma plataforma à instigação à violência, depois dos últimos ataques entre terça-feira e na quarta-feira, que deixaram um morto e uma dezena de feridos em Jerusalém, Tel Aviv e Petahtikva.
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