De acordo com um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), cerca de 49% das meninas indonésias, menores de 14 anos, já foram submetidas a algum tipo de mutilação genital feminina. "Embora a Indonésia seja um país muçulmano considerado mais tolerante e mais liberal, as raízes culturais do povo são mais fortes que o liberalismo", comenta um dos analistas de perseguição.
Ocupando o 43º lugar na Classificação da Perseguição Religiosa de 2016, a Indonésia é um país hostil para os cristãos e as minorias religiosas enfrentam perseguições vindas de grupos radicais islâmicos. Há muita burocracia para que uma igreja cristã seja registrada, podendo nem dar certo ou então sofrer ataques violentos. Desde 2014, mais de 50 igrejas foram atacadas, muitas delas até destruídas por esses grupos. No final do último ano, mais de 8 mil cristãos indonésios tiveram de deixar seus lares por causa de um ataque em nome de Alá. O grupo extremista que os atacou alegou: "Nós não vamos parar de caçar os cristãos e deixaremos as igrejas em chamas. Os cristãos são os inimigos de Alá!".
Mas mesmo diante dessa triste realidade, o número de cristãos continua crescendo por lá e o evangelho continua a ser pregado. O desconforto é constante e o isolamento é quase certo, mas eles não se importam com isso, desde que vidas continuem a ser salvas. Nas reuniões entre cristãos, eles falam de suas lutas, oram, intercedem pelo país e renovam sua fé através da Palavra. Lembre-se dos cristãos indonésios em suas orações.
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Fonte: Portas Abertas.
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