A Tunísia é o 32º país da Classificação da Perseguição Religiosa de 2016, onde os cristãos experimentam uma perseguição que cresce aos poucos. Atualmente, o país enfrenta uma forte crise política e econômica. No mês de janeiro, o país declarou toque de recolher em todo o território nacional após muitos protestos contra o desemprego e, de acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, das oito horas da noite até às cinco da manhã, a população está impedida de sair às ruas. Segundo o governo, a medida é necessária para evitar a violência.
O porta-voz do governo disse: "Nós entendemos bem as demandas dos manifestantes, e elas são legítimas, mas pode haver infiltrações nessas manifestações para manchar o nome da Tunísia e colocar em risco nossa democracia". Segundo a agência de notícias Reuters, o Fundo Monetário Internacional (FMI) já começou as negociações com o governo da Tunísia para o avanço de um empréstimo da ordem de US$ 1,7 bilhões. Como parte do programa de crédito, o FMI espera que a Tunísia realize certos programas de reforma de seu setor bancário e política fiscal. "O país realmente precisa fazer reviver sua economia, que está sofrendo devido ao declínio no turismo, causado por uma série de ataques terroristas que teve como alvo os turistas em 2015", comenta um dos analistas de perseguição.
"Parece que os grupos extremistas islâmicos estão por trás dos ataques e a intenção deles é justamente gerar uma crise econômica e uma agitação política. A instabilidade é a brecha que eles criam para a entrada do caos", explica o analista. Os cristãos vivem um momento delicado, principalmente aqueles que vivem nas áreas rurais. Os ataques aos turistas, em 2015, serviram de alerta para os cristãos. "A presença de extremistas islâmicos tem um impacto psicológico considerável, principalmente num país onde há proteção ao islã, em detrimento de outras religiões. É tempo de alerta para os cristãos tunisianos", conclui o analista.
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