Dunford chegou na quarta-feira no país convidado pelo chefe do Estado-Maior israelense, general Gadi Eizenkot, com quem abordará várias questões, aponta um comunicado das Forças Armadas israelenses, que não precisa sua natureza.
"A visita reforça a forte e perdurável relação em matéria de defesa entre Estados Unidos e Israel e prossegue a cooperação entre os exércitos de ambos países", afirma a nota.
A viagem do responsável militar americano precede a visita a Israel e à Palestina que efetuará na próxima semana o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em uma viagem regional.
A Casa Branca informou na quarta-feira que Biden fará uma visita de dois dias, que se iniciará na terça-feira, na qual tem fixados encontros em Jerusalém com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente, Reuven Rivlin, e em Ramala com o presidente palestino, Mahmoud Abbas.
Israel e EUA negociam há meses a renovação de um acordo de cooperação e assistência militar, perante o vencimento do último alcançado em 2007 por um período de dez anos, que estabelecia valores de US$ 30 bilhões em seu conjunto.
O Executivo de Netanyahu quer agora que Washington aumente seu apoio militar como "compensação" ao acordo que a comunidade internacional alcançou com o Irã em matéria nuclear no verão passado, embora as partes discordem sobre o montante e o tipo de armas às quais o Exército israelense poderia ter acesso.
O jornal "Ha'aretz" revelou recentemente que em uma das últimas rodadas de contatos realizada em Jerusalém, os americanos acordaram aumentar a ajuda em uma quantidade não superior a US$ 400 milhões de anuais, mas Israel aspira a obter entre US$ 1 e 2 bilhões adicionais ao ano.
Por causa destas diferenças, Netanyahu sugeriu a possibilidade de deixar as negociações até a entrada interina da próxima Administração americana na Casa Branca em janeiro de 2017.
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Fonte: EFE.
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