O governo analisa ainda 4.222 possíveis casos de microcefalia, que se somam aos 1,046 já descartados.
O número de doentes é 9,9% superior ao informado no último boletim semanal do ministério.
O surto de zika e sua possível relação com as má-formações congênitas levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar um estado de emergência mundial.
O Brasil detectou no final de 2015 um aumento inusitado desta má-formação congênita - que prejudica irreversivelmente o cérebro e limita o desenvolvimento motor e intelectual das pessoas - na região nordeste, onde foi registrado o maior número de casos suspeitos e onde o vírus da zika teve uma ampla circulação no ano passado.
O governo determinou em laboratório que as mães de 82 bebês com microcefalia tiveram zika embora tenha notado que "o dado não representa adequadamente a totalidade do número de casos relacionados ao vírus".
O ministério "considera que houve infecção de zika na maior parte das mães que tiveram bebês cujo diagnóstico geral foi o de microcefalia", disse o documento.
A média de referência de casos de microcefalia no Brasil é de 150 anuais. A doença deixa sequelas irreversíveis no cérebro e sua aparição também está associada a mães que contraíram sífilis, rubéola ou toxoplasmose durante a gravidez.
As autoridades estimam que um milhão e meio de pessoas foram contagiadas pelo zika no Brasil. Cerca de 80% dos casos são assintomáticos.
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Fonte: AFP.
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