Somente nesta terça (13), em Armon Hanatziv, perto de Jerusalém, um israelense foi morto e 16 pessoas ficaram feridos após dois terroristas esfaquearam e atiraram conta os passageiros de um ônibus. Outros esfaqueamentos realizados por palestinos em diferentes cidades mostram que são ataques coordenados, aparentemente seguindo ordens do Hamas.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu convocou um encontro de emergência do Conselho de Segurança. A decisão foi chamar mais membros da Força de Segurança de Israel (IDF) para apoiar a polícia e restabelecer a segurança no país. Também foram mobilizadas treze unidades policiais da fronteira. “Vamos continuar a fazer tudo que é necessário”, assegurou o premiê.
O superintendente da polícia, Micky Rosenfeld, explicou que “a decisão foi tomada a fim de reforçar e aumentar ainda mais a segurança tanto em Jerusalém como nos diferentes bairros árabe-israelenses, como na Cidade Velha. Esta é uma precaução tomada para evitar que novos ataques aconteçam”.
Ele explicou que 3.500 policiais foram mobilizados em toda Jerusalém. Esclareceu ainda que ocorreram motins palestinos em Nazaré e Ramala, mas já foram contidos. Justificou ainda a contratação de 300 agentes de segurança adicionais para operar no transporte público.
A IDF anunciou hoje que seis empresas serão transferidas para trabalhar juntamente com a polícia em algumas cidades. Serão fechados os locais considerados “pontos de atrito”. São cerca de 1400 soldados reservistas da IDF que atuarão em conjunto aos policiais israelenses.
Esses soldados serão enviados a unidades não combatentes. A Divisão da IDF da Judeia e de Samaria colocou dois batalhões adicionais. Dois outros batalhões ficarão de plantão em Gaza.
Além disso, o Conselho de Ministros aprovou a resolução de confiscar bens de terroristas e revogar seu estatuto de residência.
Em meio ao conflito interno, a IDF respondeu com artilharia a um ataque na fronteira norte. Dois mísseis disparados da Síria atingiram a parte israelense das Colinas de Golã, mas sem causar danos ou vítimas.
Fonte:Sputink News, Haaretz e Menorah
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