Em uma comparação entre moradores de 36 países, os brasileiros são os que se sentem menos seguros ao caminhar sozinhos à noite na cidade em que vivem, segundo um relatório divulgado nesta terça-feira (13) pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, grupo que reúne majoritariamente países ricos).
Segundo o How’s Life? (“Como vai a vida?”), que compara dados dos 34 países integrantes da OCDE mais os de Brasil e Rússia, menos de 40% dos brasileiros dizem sentir-se seguros nessa situação, bem abaixo da média de quase 70% dos moradores dos países da organização.
Mesmo nos demais países latino-americanos pesquisados – México e Chile, a sensação de segurança ao andar à noite é maior do que no Brasil.
Na Noruega, país com o percentual mais alto, mais de 80% dos habitantes se sentem seguros ao andar sozinhos à noite na área em que moram.
O documento reúne indicadores de bem-estar relacionados a aspectos como renda familiar, condições de moradia, saúde, educação, empregos, segurança, satisfação de vida e engajamento cívico, entre outros.
“O risco de crime e violência e as percepções das pessoas sobre sua própria segurança têm impactos mais amplos sobre o bem-estar, tanto por meio de maior ansiedade e preocupação quanto ao restringir os comportamentos das pessoas”, afirma a OCDE.
Violência
Na comparação entre os países analisados, o Brasil tem a mais alta incidência de mortes por agressão.
De acordo com os dados do relatório, a taxa de homicídios no Brasil, de 25,5 por 100 mil habitantes, é cerca de seis vezes superior à média da OCDE, de 4 por 100 mil habitantes.
Quando consideradas somente as vítimas do sexo masculino, a taxa no Brasil é de 48,1, bem acima dos 4,4 registrados entre mulheres.
“Mulheres no México, na Rússia e no Brasil enfrentam risco muito maior do que mulheres em outros países (incluídos no relatório), mas seus riscos ainda são mais baixos do que os enfrentados por homens nos mesmos países”, diz o documento.
“No entanto, apesar de homens enfrentarem maior risco de ser vítimas de agressão e crimes violentos, as mulheres relatam menor sensação de segurança do que os homens”, aponta a OCDE.
“Isso tem sido explicado por maior medo de ataques sexuais, pelo sentimento de que também precisam proteger seus filhos e pela preocupação de que possam ser vistas como parcialmente responsáveis.”
Apesar das preocupações com segurança, os brasileiros aparecem acima da média da OCDE quando se mede a avaliação das pessoas sobre suas vidas como um todo.
Ao medir sua satisfação geral com a vida em uma escala que vai de 0 a 10, de “pior possível” para “melhor possível”, os brasileiros deram “nota” 7, acima da média de 6,6 dos países da OCDE.
Fonte: BBC Brasil
Segundo o How’s Life? (“Como vai a vida?”), que compara dados dos 34 países integrantes da OCDE mais os de Brasil e Rússia, menos de 40% dos brasileiros dizem sentir-se seguros nessa situação, bem abaixo da média de quase 70% dos moradores dos países da organização.
Mesmo nos demais países latino-americanos pesquisados – México e Chile, a sensação de segurança ao andar à noite é maior do que no Brasil.
Na Noruega, país com o percentual mais alto, mais de 80% dos habitantes se sentem seguros ao andar sozinhos à noite na área em que moram.
O documento reúne indicadores de bem-estar relacionados a aspectos como renda familiar, condições de moradia, saúde, educação, empregos, segurança, satisfação de vida e engajamento cívico, entre outros.
“O risco de crime e violência e as percepções das pessoas sobre sua própria segurança têm impactos mais amplos sobre o bem-estar, tanto por meio de maior ansiedade e preocupação quanto ao restringir os comportamentos das pessoas”, afirma a OCDE.
Violência
Na comparação entre os países analisados, o Brasil tem a mais alta incidência de mortes por agressão.
De acordo com os dados do relatório, a taxa de homicídios no Brasil, de 25,5 por 100 mil habitantes, é cerca de seis vezes superior à média da OCDE, de 4 por 100 mil habitantes.
Quando consideradas somente as vítimas do sexo masculino, a taxa no Brasil é de 48,1, bem acima dos 4,4 registrados entre mulheres.
“Mulheres no México, na Rússia e no Brasil enfrentam risco muito maior do que mulheres em outros países (incluídos no relatório), mas seus riscos ainda são mais baixos do que os enfrentados por homens nos mesmos países”, diz o documento.
“No entanto, apesar de homens enfrentarem maior risco de ser vítimas de agressão e crimes violentos, as mulheres relatam menor sensação de segurança do que os homens”, aponta a OCDE.
“Isso tem sido explicado por maior medo de ataques sexuais, pelo sentimento de que também precisam proteger seus filhos e pela preocupação de que possam ser vistas como parcialmente responsáveis.”
Apesar das preocupações com segurança, os brasileiros aparecem acima da média da OCDE quando se mede a avaliação das pessoas sobre suas vidas como um todo.
Ao medir sua satisfação geral com a vida em uma escala que vai de 0 a 10, de “pior possível” para “melhor possível”, os brasileiros deram “nota” 7, acima da média de 6,6 dos países da OCDE.
Fonte: BBC Brasil
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