A cidade de Fernandes Tourinho, um município mineiro com 3 mil habitantes, possui dois cemitérios: um para católicos e outros para evangélicos.
Os cemitérios foram construídos no início do século passado e tem uma história que justifica a existência do segundo espaço, onde os evangélicos eram enterrados.
Nas primeiras décadas do século passado uma mulher evangélica morreu e seus familiares não concordaram com a exigência da calunga do Nosso Senhor do Bom Jesus, construída atrás da igreja homônima, de ter que colocar uma cruz no túmulo.
A família resolveu levar o corpo para casa e um fazendeiro da cidade ficou sensibilizado com o caso e doou um pedaço de terra para que os parentes construíssem o jazigo da maneira que desejavam.
O pedaço de terra doado se tornou o cemitério dos evangélicos e o que já existia passou a ser o espaço dos católicos. Os dois cemitérios estão separados por pouco mais de um quilômetro.
Apesar de não ser uma tradição, alguns moradores da cidade deram entrevista ao jornal Estado de Minas e revelaram que desejam ser enterrados no cemitério segundo sua religião.
“Quando chegar a minha hora – e que se Deus quiser demore muitos anos – quero vir para cá”, disse Marlene Gomes Costa, de 60, se referindo ao cemitério dos evangélicos, ela frequenta a Igreja Assembleia de Deus.
Os dois cemitérios são administrados pela prefeitura, o coveiro titular da cidade trabalha nos dois espaços e mantém a discrição em relação a essa história tão peculiar da cidade.
Os cemitérios foram construídos no início do século passado e tem uma história que justifica a existência do segundo espaço, onde os evangélicos eram enterrados.
Nas primeiras décadas do século passado uma mulher evangélica morreu e seus familiares não concordaram com a exigência da calunga do Nosso Senhor do Bom Jesus, construída atrás da igreja homônima, de ter que colocar uma cruz no túmulo.
A família resolveu levar o corpo para casa e um fazendeiro da cidade ficou sensibilizado com o caso e doou um pedaço de terra para que os parentes construíssem o jazigo da maneira que desejavam.
O pedaço de terra doado se tornou o cemitério dos evangélicos e o que já existia passou a ser o espaço dos católicos. Os dois cemitérios estão separados por pouco mais de um quilômetro.
Apesar de não ser uma tradição, alguns moradores da cidade deram entrevista ao jornal Estado de Minas e revelaram que desejam ser enterrados no cemitério segundo sua religião.
“Quando chegar a minha hora – e que se Deus quiser demore muitos anos – quero vir para cá”, disse Marlene Gomes Costa, de 60, se referindo ao cemitério dos evangélicos, ela frequenta a Igreja Assembleia de Deus.
Os dois cemitérios são administrados pela prefeitura, o coveiro titular da cidade trabalha nos dois espaços e mantém a discrição em relação a essa história tão peculiar da cidade.
Fonte:jornal Estado de Minas
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