Record é condenada por ofender religiões afro
Em seus programas de TV a Igreja Universal do Reino de Deus geralmente exibe testemunhos de membros de religiões afro-brasileiras que se tornam evangélicos. Foi por conta desses testemunhos que o Grupo Record foi condenado a dar direito de resposta para grupos religiosos da umbanda e candomblé.
Segundo a decisão da 25ª Vara Federal Cível de São Paulo os testemunhos exibidos são ofensivos com essas religiões, principalmente quando os ex-membros delas são chamados de “ex-bruxos”.
O processo foi movido pelo Ministério Público Federal (MPF), pelo Instituto Nacional de Tradição e Cultura Afro-Brasileira (INTECAB) e pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e da Desigualdade (CEERT) que entraram com uma ação contra a Rede Record e a Record News (antiga Rede Mulher).
“Os fatos imputados na inicial estão comprovados e são, ademais, incontroversos”, definiu o juiz Djalma Moreira que atestou que de fato as religiões de matriz africana sofreram agressões nos programas religiosos exibidos pela emissora de Edir Macedo.
A condenação pede oito programas em cada uma das emissoras do Grupo Record, sendo quatro inéditos e quatro reprises, onde tais religiões poderão se defender da forma como foram retratadas pelos ex-fiéis. Esses programas precisarão ser exibidos no mesmo horário dos programas que foram denunciados. A Record pode recorrer da decisão no Supremo Tribunal Federal.
Em seus programas de TV a Igreja Universal do Reino de Deus geralmente exibe testemunhos de membros de religiões afro-brasileiras que se tornam evangélicos. Foi por conta desses testemunhos que o Grupo Record foi condenado a dar direito de resposta para grupos religiosos da umbanda e candomblé.
Segundo a decisão da 25ª Vara Federal Cível de São Paulo os testemunhos exibidos são ofensivos com essas religiões, principalmente quando os ex-membros delas são chamados de “ex-bruxos”.
O processo foi movido pelo Ministério Público Federal (MPF), pelo Instituto Nacional de Tradição e Cultura Afro-Brasileira (INTECAB) e pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e da Desigualdade (CEERT) que entraram com uma ação contra a Rede Record e a Record News (antiga Rede Mulher).
“Os fatos imputados na inicial estão comprovados e são, ademais, incontroversos”, definiu o juiz Djalma Moreira que atestou que de fato as religiões de matriz africana sofreram agressões nos programas religiosos exibidos pela emissora de Edir Macedo.
A condenação pede oito programas em cada uma das emissoras do Grupo Record, sendo quatro inéditos e quatro reprises, onde tais religiões poderão se defender da forma como foram retratadas pelos ex-fiéis. Esses programas precisarão ser exibidos no mesmo horário dos programas que foram denunciados. A Record pode recorrer da decisão no Supremo Tribunal Federal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário