A eleição para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) foi adiada para o próximo dia 11 após tumultuada reunião nesta quarta-feira (4). O motivo foi o impasse quanto a candidatura avulsa apresentada pelo deputado-federal Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) concorrendo com o deputado Paulo Pimenta (PT-RS).
O deputado Assis do Couto (PT-PR), que presidia os trabalhos, adiou a votação alegando que havia sido feito um acordo entre os líderes que apresentaram candidatura única de Paulo Pimenta.
O deputado Sóstenes, no entanto, argumentou: “Meu partido tem direito a lançar minha candidatura. Entendo que ideologicamente é importante que quem presida a comissão seja alguém, que, como eu, defende a família e os direitos humanos”. E chegou a questionar: “Por que só a esquerda se arvora a dizer que representa os direitos humanos? A minha candidatura foi protocolada com as regras vigentes da Câmara, e o PSD, como integrante do bloco a quem cabe a comissão, tem direito de indicar um candidato”.
Apesar da pressão para que o deputado Sóstenes desista da candidatura, opinião dada a ele até mesmo pelo deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara, o parlamentar informou por meio de nota através de suas mídias sociais que não abrirá mão da candidatura: “Apesar da pressão do PT, não abrirei mão de minha candidatura a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias”, garante.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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