28 de setembro de 2018

Lição 14 - Israel e a Escatologia Bíblica: Adultos - Betel



Objetivos da lição 
 Enfatizar que o arrebatamento da Igreja é uma realidade;
► Explicar que os eventos com a nação de Israel são um dos sinais da proximidade do arrebatamento;
► Mostrar que Israel reconhecerá Jesus como Messias.





Texto Áureo 
   1 Tessalonicenses 4.161-12
Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido,
e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram
em Cristo ressuscitarão primeiro.





Verdade Aplicada
A grande obra de restauração de Israel será completada no futuro,
pois continua sendo alvo do amor de Deus.


Glossário
  Elucubrar: Refletir longamente sobre algo;
  Prognóstico: Previsão de fatos;
 
Tranqueira: Cerca feita de estacas de madeira, para fortificar ou defender algum ponto ou edificação.



Textos de Referência.
   Daniel 9.24-25
24 -Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos santos.
25 - Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até o Messias, o Príncipe, sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
 
  Mateus 24.36 
36 - Porém daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas unicamente meu Pai.

Introdução
As Escrituras Sagrados revelam que tanto o arrebatamento da Igreja como os diversos acontecimentos envolvendo o povo judeu fazem parte dos eventos escatológicos que brevemente ocorrerão.



Hinos sugeridos
Harpa cristã: 204 - O Peregrino na Terra


Harpa cristã: 442 - Breve Verei o Bom Jesus


Harpa cristã: 509 - Ao Passar o Jordão



Motivo de Oração
Ore para que Deus desperte aqueles que estão
dormindo o sono da negligência espiritual.


ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. O Arrebatamento da igreja
2. As Setenta Semanas de Daniel
3. O futuro de Israel
Conclusão




1. O Arrebatamento da igreja.
Existem aproximadamente 265 citações acerca do arrebatamento em todo o Novo Testamento. O assunto foi ensinado por Jesus e reiterado pelos Seus discípulos. Jesus, em Seu sermão, disse que aquele dia e hora ninguém sabe (Mc 13.32).




1.1. Definindo o Termo.
A expressão "arrebatados", encontrada em 1 Tessalonicenses 4.17, no grego "harpadzo", possui, entre outros significados: "capturar"; "tomar (à força); "tomar para si". Esse evento, descrito aqui e em 1 Coríntios 15, refere-se à ocasião em que a Igreja do Senhor será arrebatada da terra para encontrar-se com Ele nos ares. Outros dois termos usados no grego são: "parousia", que pode ser traduzido como vinda ou presença; e "epiphaneia", que significa aparição, resplendor ou manifestação, indicando a visibilidade do retorno de Cristo (1 Ts 4.15, Tt 2.13). O arrebatamento abrange apenas os salvos em Cristo.
1.2. Sinais da Volta de Jesus.
Ninguém sabe o dia e nem a hora em que há de vir o Filho do homem (Mt 24.36). Infelizmente, muitos falsos profetas tentaram inutilmente datar os eventos do arrebatamento, mas todos falharam em seus prognósticos. Jesus elencou alguns sinais de Sua vinda, vejamos:
1) O aparecimento de falsos cristos (Mt 24.5)
2) Guerras e rumores de guerra (Mt. 24.6)
3) Fomes e Terremotos em vários lugares (Mt 24.7)
4) Falsos profetas surgindo e enganando a muitos (Mt 24.11)
5) O pecado aumentando e o amor esfriando (Mt 24.12)
6) Escândalo, traição e ódio (Mt 24.10)




1.3. A Igreja Recebida no Céu.
Enquanto o mundo estará vivenciando a Grande Tribulação e Israel o início da septuagésima semana de Daniel, os salvos estarão no céu participando de dois eventos, a saber: o tribunal de Cristo e as Bodas do Cordeiro.
O primeiro evento encontra respaldo em 2 Coríntios 5.10 ao dizer que todos os cristãos salvos comparecerão ante o tribunal de Cristo para receber o devido galardão. Paulo ansiava por este dia ao dizer em 2 Timóteo 4.8 sobre a recompensa do Justo Juiz. Apocalipse 22.12 fala sobre o galardão que os crentes receberão logo após o arrebatamento.


2. As Setenta Semanas de Daniel.
As setenta semanas de Daniel são tempos em que Deus tratará com a nação de Israel, visando estabelecer a fidelidade ao pacto, bem como o seu cumprimento cabal para a nação.


2.1. As Primeiras Sete Semanas.
A contagem das semanas proféticas tem seu início no decreto para reedificar os muros de Jerusalém (Dn 9.25). Esse primeiro período tem duração de sete semanas, computando 49 anos, que se iniciou em 445 a.C. com o decreto emitido pelo rei Artaxerxes, lembrando que Neemias foi comissionado para tal missão (Ne 2.1-8). O texto de Daniel 9.25 relatou que as ruas e as tranqueiras se reedificariam, mas em tempos angustiosos; foi justamente o que aconteceu.


2.2. A Segunda Parte das Semanas Proféticas.
Este é o maior período das semanas, pois compreende sessenta e duas semanas, totalizando 434 anos, que foi interrompido com a retirada do Messias. Neste período de quatro séculos e meio muita coisa aconteceu na história do povo judeu. Este período é conhecido como período interbíblico, tempo entre Malaquias e Mateus, no qual se tem registro do ministério de algum profeta. Mas, historicamente falando, os judeus passaram por vários reinos, tais como o império persa, onde eles tiveram o apoio do governante para reconstruir a cidade, templo e muros.


2.3. O Messias Será Tirado.
Conforme Daniel 9.26, depois de sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais. As sessenta e nove semanas findam com a morte do Messias, na crucificação. Através deste episódio , é como se as semanas proféticas, ou o relógio escatológico da nação, parassem de marcar. O período entre 69 semana e a 70 semana é o tempo em que estamos vivendo, identificado como "o tempo dos gentios" e dispensação da igreja; um calendário do Espírito com a dispensação da graça. A última semana profética acontecerá justamente com o arrebatamento da Igreja e a revelação na terra do Anticristo.



3. O Futuro de Israel.
Portanto, resta o terceiro grupo de semanas, o de uma semana (7 anos), conforme Daniel 9.27. Ocorrerá no futuro. Terá início após o arrebatamento da igreja. Será um tempo de Grande Tribulação, mas no final Cristo aparecerá e livrará Israel da destruição total.


3.1. A Guerrra de Gogue e Magogue.
Em Ezequiel 38, o profeta recebeu a revelação acerca de uma coalizão de nações que farão uma ataque contra Israel após a restauração do povo à sua pátria. Os motivos desta invasão se baseiam em dois pilares, que são as riquezas e a posição estratégica que Israel ocupa. Ezequiel 39.4-5 nos mostra que o invasor e seus aliados serão derrotados pelo próprio Deus no território de Israel.
O texto sagrado registra que a invasão se dará "no fim dos anos" (Ez 38.8), bem como o fato de ser um investida contra o "povo que se congregou dentre muitos povos" (RA), ou seja, indicando o grande retorno dos judeus à sua terra (Ez 37.21). Na época da invasão de Israel por Gogue, o Anticristo estará em evidência, mas ocultando sua verdadeira identidade e propósito. Com a destruição de Gogue e seus aliados, haverá uma grande instabilidade do poder político e bélico mundial, formando assim uma plataforma para o surgimento imediato do Anticristo como líder e salvador do caos mundial.


3.2. Israel vai Clamar pelo Messias.
Ao profeta Zacarias foi revelada outra grande investida contra Israel (Zc 12). A cidade de Jerusalém será sitiada por todas as nações. Ocorrerá então a batalha do Armagedom (Zc 14.2; Ap 16.16; 19.19). Quando o Anticristo enviar as suas tropas para destruir Israel, os judeus ficarão encurralados, e sem saída. neste exato momento, quando os judeus estiverem sem qualquer esperança de salvação, a ponto de serem tragados pelo inimigo, eles clamarão angustiados pelo Messias, conforme a passagem bíblica de Zacarias 12.10-12.


3.3. O Messias Livra Israel.
Diante deste clamor que se ouvirá à distância, o Messias, o Senhor Jesus Cristo, pisará no Monte das Oliveiras, cumprindo o texto de Atos 1.11, que diz: "Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o viste ir". Esta será a vinda de Jesus visível, no grego "epiphaneia", "manifestação", "onde todo o olho o verá".
Ao descer sobre o Monte das Oliveiras, conforme descrito em Zacarias 14.4-5, o mesmo se fenderá ao meio, abrindo uma passagem por onde o povo de Israel escapará. Nesta ocasião Israel reconhecerá Jesus como o Messias, o Ungido de Deus. Ao chegar o momento da volta de Jesus, haverá convulsões em toda a natureza. Terá chegado a hora do colapso das nações amotinadas contra Deus e Seu povo.

CONCLUSÃO
Embora hoje vivamos a dispensação dos gentios, chegará um dia em que Deus consumará o Seu plano para com o povo judeu. Diante de tanto sofrimento, o povo vai clamar e o Messias se apresentará como o Desejado das nações, trazendo salvação. Israel é a prova incontestável da soberania divina.

Questionário.
1. Quando há de vir o Filho do homem ?
R: Ninguém sabe o dia e nem a hora (Mt 24.36)



2. Do que fala Apocalipse 22.12 ?
R: Sobre o galardão que os crentes receberão logo após o arrebatamento (Ap 22.12)



3. O que o texto de Daniel 9.25 relatou ?
R: Que as ruas e as tranqueiras se reedificariam, mas em tempos angustiosos.


4. Quem vai clamar pelo Messias ?
R: Israel (Zc 12.10-12).

5. Quem pisará no Monte das Oliveiras para livrar o Seu povo?
R: Jesus (Zc 14.4,5).





 
 
Lição 14 - Israel e a Escatologia Bíblica
 
Pré - aula: Lição 14 - Israel e a Escatologia Bíblica
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SUBSÍDIOS
Sobre Israel e a escatologia bíblica
Grande parte das Escrituras constitui-se de predição acerca do futuro. Significa que não podemos ignorar o estudo da profecia. Além disso, a exatidão da predição bíblica destaca Deus acima de tudo o que o ser humano possa chamar “deus”. Vejamos o que Isaías diz a respeito das divindades pagãs: “Revelem-nos o futuro, para que saibamos que eles são deuses.” (Is 41.23).

Mas Deus é o único capaz de dizer por meio de seu profeta: “Vejam! As profecias antigas aconteceram, e novas eu anuncio; antes de surgirem, eu as declaro a vocês.” (42.9).
O livro de Daniel contém algumas das profecias mais espetaculares porque muitas delas já se cumpriram, séculos depois de terem sido registradas pelo profeta! Outras profecias de Daniel ainda estão para se cumprir. E o próprio Jesus mencionou a seus seguidores um evento “do qual falou o profeta Daniel” (Mt 24.15).
Algumas das profecias que encontramos nesse livro dizem respeito a impérios mundiais desde o tempo da Babilônia até o tempo de Cristo, o Messias que estava por vir, e os dia do Anticristo.
Fica muito claro nas palavras de Isaías ao povo de sua época que uma das funções da profecia é encorajar o povo de Deus a confiar n’Ele. Predições que sempre se cumprem indicam claramente ação sobrenatural. As profecias cumpridas indicam também que o sobrenatural conhece o futuro – ou controla os eventos deste mundo.
Mas a profecias bíblica é mais que evidência da existência de Deus. Revela também o envolvimento de Deus na vida de seu povo.
Em Deuteronômio 18.9-22, Deus proíbe claramente a busca pelo oculto por parte do seu povo. É verdade, há um mundo sobrenatural que pode ser tocado por meio do ocultismo. Mas o contato é com o mal, e não com o bem!
Além disso, a pessoa temente a Deus não está isolada do contato com o sobrenatural. Aliás, há um convite para esse contato – com Deus. Deus está buscando um relacionamento pessoal com o ser humano. E esse relacionamento não pode ser iniciado por intermediários questionáveis, e sim, de maneira franca e direta, por Deus. A entrada para o sobrenatural é feita por Deus, a partir do lado dele da barreira, e não por nós nem a partir do nosso lado. Por isso, Deuteronômio promete exatamente o tipo de orientação e o auxílio que precisamos.
Até que ponto é exata a profecia bíblica? Que grau de certeza podemos ter de que entendemos corretamente uma passagem? O livro de Daniel contém evidências singulares da impressionante precisão das profecias bíblicas, em um aspecto específico, ao mencionar (diferentemente da maioria dos profetas) o fator tempo. Aliás, o tempo e a época do cumprimento são tão claros que por eles podemos entender o plano geral de Deus e por que o destino prometido, o reino do Messias, ainda não chegou.
O plano de Deus mostrou-se mais complexo do que o imaginado. O Libertador prometido decidiu adiar a septuagésima semana, o ápice da história, para que gerações ainda não nascidas tivessem oportunidade de se beneficiar de Sua obra na cruz. Perdão para o pecador, e não somente o estabelecimento de um reino justo, foi a revelação chocante, mostrava o intento de Deus.
Os últimos sete anos de história ainda estão por vir. Estamos esperando por eles. E eles estão vindo ao nosso encontro rapidamente. Não podemos evitar o destino no qual está envolvido o universo inteiro. Temos que aprender a lidar com os propósitos e os destinos que Deus reservou para nós. Mas, aliviados com as predições e profecias narradas não só em Daniel mas em vários outros livros da Bíblia que se completam, podemos afirmar com certeza, que, ao apagar das luzes desse mundo atual, perverso e pertencente ao príncipe desse século, já não estaremos mais aqui na condição de prisioneiros desses corpos corruptíveis, mas sim, no céu, na condição de filhos do Altíssimo, transformados com corpos incorruptíveis, gozando da companhia e do amor de Deus e de nosso Salvador e Senhor Jesus por toda eternidade.
Márcio Celso
Fonte: www.revistaebd.com






Revista Betel Dominical: 3º Trimestre de 2018 - Israel 70 anos - Tema: O chamado de uma nação e o plano divino de redenção: Adultos




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Fonte: Revista Betel Dominical: 3º Trimestre de 2018 - Israel 70 anos - Tema: O chamado de uma nação e o plano divino de redenção: Adultos


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