Este volume de atividade sísmica não é usual inclusive para o Japão, um país que sofre muitos movimentos tectônicos e que no ano passado registrou 1.842 terremotos perceptíveis pelo ser humano.
Por este motivo, a Agência Meteorológica do Japão (JMA) pediu hoje que seja mantido o alerta em Kumamoto e Oita, as duas Prefeituras da ilha de Kyushu mais afetadas por este desastre.
A primeira delas registrou na quinta-feira passada 14 de abril um violento terremoto de 6,5 graus que suscitou uma onda de movimentos telúricos, um dos quais alcançou dois dias depois 7,3 graus e foi ainda mais destrutivo.
Como resultado dos tremores, que deixaram 49 mortos e um desaparecido por efeito de desmoronamentos e deslizamentos de terra, 30 mil pessoas permanecem ainda evacuadas de seus lares.
As autoridades informaram, além disso, que 16 pessoas morreram depois dos terremotos vítimas da fadiga e do estresse provocados pelas duras condições na zona, onde muitos tiveram que pernoitar em seus carros durante dias.
O custo total para a recuperação de estradas, canalizações e terrenos agrícolas nas zonas afetadas foi estimado por enquanto em 286,1 bilhões de ienes (2,33 bilhões de euros).
O Banco do Japão (Boj) aprovou hoje um programa de provisão de fundos extra sem juros no valor de 300 bilhões de ienes (2,42 bilhões de euros) para bancos da região e também apresentou outro de reestruturação de dívida para empresas e entidades públicas destas mesmas áreas.
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Fonte: EFE.
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