Com um enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) esperado em Damasco para um esforço de obter algum avanço diplomático, o "acordo para o fim das hostilidades" intermediado pela Rússia e pelos Estados Unidos ficou novamente sob tensão já que forças do governo e rebeldes lutavam próximo a Aleppo.
O cessar-fogo entrou em vigor em fevereiro com o objetivo de preparar o caminho para a retomada das negociações visando acabar com a guerra que já dura cinco anos. Porém tem sido amplamente violado, com acusações de ambos os lados. A batalha ao sul de Aleppo marca o desafio mais significativo para o acordo.
Enquanto isso, a diplomacia registrou pouco avanço, sem compromisso sobre o futuro do presidente Bashar al-Assad, cuja posição é reforçada pelo apoio militar iraniano e russo.
Um alto funcionário iraniano rejeitou, em declarações para a TV iraniana, o que descreveu como um pedido dos EUA de ajuda de Teerã para fazer com que Assad deixe o poder, dizendo que ele deve cumprir o seu mandato e poder realizar uma eleição presidencial "como qualquer sírio".
O primeiro-ministro sírio, Wael al-Halaki, falou a uma delegação de parlamentares russos sobre os preparativos para "libertar" Aleppo, maior cidade da Síria e centro comercial antes do conflito que eclodiu em 2011. Aleppo é dividida em áreas controladas separadamente pelo governo e pela oposição.
"Juntamente com nossos parceiros russos, estamos nos preparando para uma operação para libertar Aleppo e bloquear todos os grupos armados ilegais que não se juntaram ou romperam o acordo de cessar-fogo", disse ele segundo a agência de notícias TASS.
Dmitry Sablin, membro da câmara alta do Parlamento russo e integrante da delegação, disse à agência de notícias RIA que a "aviação russa irá auxiliar a ofensiva em solo do exército sírio".
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Fonte: Reuters.
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