Julino Kalupeteka, líder do culto "A luz do mundo" foi acusado pela morte de nove polícias durante confrontos com os seus seguidores. Sentença ultrapassa o limite máximo do Código Penal angolano.
O líder da seita “A luz do mundo”, José Julino Kalupeteka, foi condenado esta quarta-feira por um tribunal do Huambo a uma pena de 28 anos de prisão pelo homicídio de nove polícias em Abril de 2015, na sequência de confrontos entre as autoridades e os fiéis do culto, considerado ilegal.
O caso levantou polémica na altura, com várias organizações e partidos de oposição a denunciarem a morte de centenas de seguidores da seita às mãos da polícia, que irrompeu num acampamento de seguidores de Kalupeteka em cumprimento de um mandado de captura. Segundo o Ministério Público, os elementos da seita atacaram a polícia com machados, facas e mocas, que mantinham para afastar “inimigos”.
Durante o julgamento, entre Janeiro e Fevereiro, Kalupeteka – que é apelidado de “profeta” pelos fiéis da seita – recusou qualquer responsabilidade pela violência, e negou a sua participação nos confrontos. OS advogados de defesa insistem que não ficaram provados os crimes de homicídio qualificado consumado e frustrado, desobediência, resistência e posse ilegal de arma de fogo pelos quais foi condenado.
A sentença proferida surpreendeu porque ultrapassa o limite de 24 anos de penas efectivas previsto no Código Penal angolano.
Leia também:Notícias. Com
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Fonte: Público
O líder da seita “A luz do mundo”, José Julino Kalupeteka, foi condenado esta quarta-feira por um tribunal do Huambo a uma pena de 28 anos de prisão pelo homicídio de nove polícias em Abril de 2015, na sequência de confrontos entre as autoridades e os fiéis do culto, considerado ilegal.
O caso levantou polémica na altura, com várias organizações e partidos de oposição a denunciarem a morte de centenas de seguidores da seita às mãos da polícia, que irrompeu num acampamento de seguidores de Kalupeteka em cumprimento de um mandado de captura. Segundo o Ministério Público, os elementos da seita atacaram a polícia com machados, facas e mocas, que mantinham para afastar “inimigos”.
Durante o julgamento, entre Janeiro e Fevereiro, Kalupeteka – que é apelidado de “profeta” pelos fiéis da seita – recusou qualquer responsabilidade pela violência, e negou a sua participação nos confrontos. OS advogados de defesa insistem que não ficaram provados os crimes de homicídio qualificado consumado e frustrado, desobediência, resistência e posse ilegal de arma de fogo pelos quais foi condenado.
A sentença proferida surpreendeu porque ultrapassa o limite de 24 anos de penas efectivas previsto no Código Penal angolano.
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