O fogo teve início com uma faísca do show de fogos de artifício, o qual não tinha autorização para acontecer. A faísca provocou o estopim de uma porção separada de fogos de artifício que estava sendo guardada no complexo do templo de Puttingal, no vilarejo Paravoor.
Havia milhares de pessoas no templo quando a explosão ocorreu, por volta das 3 horas da madrugada de domingo no horário local (final da tarde de sábado no horário de Brasília). As labaredas se espalharam rapidamente pelo templo, fazendo com que diversas vítimas ficassem presas.
Redes de TV indianas mostraram imagens de imensas nuvens de fumaça branca saindo do tempo enquanto alguns dos fogos de artifício ainda estavam sendo disparados na noite escura. Explosões sucessivas dos fogos de artifício guardados no estoque do templo fizeram voar grandes pedaços de concreto, disse Jayashree Harikrishnan, uma moradora da região.
O tempo promove uma competição de fogos de artifício todos os anos, com diferentes grupos fazendo shows para milhares de fiéis reunidos no último dia de um festival em homenagem à deusa Bhadrakalia, uma representação do sul da Índia da deusa hindu Kali.
Este ano, autoridades negaram a permissão para o show de fogos de artifício, disse a principal autoridade estadual eleita, o ministro-chefe Oommen Chandy. Uma alta corte estadual já havia exigido anteriormente que os fogos de artifício fossem armazenados a uma distância de mais de 100 jardas (aproximadamente 90 metros) do templo.
Krishna Das, um morador do vilarejo, disse que havia começado a sair do templo quando o show com os fogos estava quase terminando e então ocorreu uma explosão ensurdecedora, seguida por uma série de outras. "Eu estava no tempo poucos minutos antes, assistindo aos fogos", declarou. Ele afirmou que viu muitas pessoas correndo do fogo em meio aos pedaços de concreto e gesso que caiam do prédio.
Bombeiros conseguiram controlar o fogo pela manhã e o resgate passou a vasculhar os escombros em busca de sobreviventes. O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, deve voar à região para se encontrar com sobreviventes e familiares das vítimas.
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Fonte: Estadão.
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