A suposta conversa mostraria os bastidores da articulação feita na Câmara dos Deputados entre a oposição para levar adiante o processo de impeachment contra Dilma Rousseff (PT).
Nas redes sociais, espalhou-se a versão de que o diálogo era uma trama sorrateira contra Dilma e em defesa do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acusado de corrupção no escândalo do petrolão e processado no Conselho de Ética da Câmara por supostamente ter mentido durante seu depoimento à CPI da Petrobras.
Na versão divulgada, a suposta conversa entre os dois deputados teria acontecido antes da decisão de Cunha em acatar o pedido de impeachment contra Dilma feito pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. (ex-ministro da Justiça) e Janaína Paschoal.
No entanto, o áudio divulgado pelos militantes de esquerda era, na verdade, uma edição de trechos de hangouts que Feliciano e Bolsonaro participaram no YouTube. A própria página que publicou o áudio inicialmente removeu o conteúdo.
Ouça o suposto “vazamento” propagado nas redes sociais:
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), filho de Jair Bolsonaro, publicou um vídeo em seu canal no YouTube desmistificando a gravação, mostrando a origem da publicação e mostrando que o conteúdo do suposto “vazamento” era, na verdade, uma edição descontextualizada e, por consequência, desonesta.
“Acreditar nesses caras aí, pelo amor de Deus… É pedir para colocar orelha de burro na cabeça. E mais adiante, o que o [deputado Jair] Bolsonaro fala no ‘áudio vazado’ é nada mais do que o procedimento do impeachment”, diz Eduardo Bolsonaro.
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