"Até o momento, temos oito mortos em nove casos confirmados. A última morte foi no domingo", que foi o falecimento de "uma senhora hospitalizada no centro de tratamento de Ebola (ETC) de N'Zérékoré", cidade do sul do país, indicou à AFP Ibrahima Sylla, porta-voz da coordenação.
Este novo balanço foi confirmado por um porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tarik Jasarevic, à AFP em Genebra.
O balanço anterior era de sete mortos em oito casos identificados desde o anúncio, em 17 de março, do reaparecimento do vírus na Guiné, onde a epidemia foi declarada encerrada em 29 de dezembro.
Os novos casos foram descobertos na sub-prefeitura de Koropara (sul), perto da fronteira com a Libéria, onde o vírus também reapareceu na semana passada, com dois casos confirmados: uma mulher e um de seus filhos, internados no hospital de Monróvia.
Na Guiné, mais de 1.300 pessoas identificadas como suspeitas de terem sido contaminadas pelo contato com portadores do vírus foram vacinadas, das quais 242 foram considerados como "contatos de alto risco", disse Sylla.
As operações de identificação de possíveis vítimas e de vacinação continuam "com a ajuda de nossos parceiros", afirmou, acrescentando que duas pessoas que estiveram em contato com infectados "desapareceram" de Koropara e são procuradas pelas autoridades.
Na Libéria, as autoridades anunciaram que a mulher falecida tinha vindo da Guiné, onde seu marido também morreu de Ebola, e cruzado a fronteira com seus três filhos. Um deles testou positivo para o vírus e os outros dois foram colocados em quarentena, como sua tia.
"O inquérito determinará se existe uma ligação entre os dois surtos" na Guiné e Libéria, indicou Tarik Jasarevic.
A origem da contaminação da primeira vítima na Guiné, uma mulher que morreu em 27 de fevereiro, ainda não foi determinada, segundo a OMS.
Desde a sua aparição, em dezembro de 2013 no sul da Guiné, a epidemia de Ebola fez oficialmente 11.300 mortes em 28.000 casos relatados.
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Fonte: AFP.
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