A Organização de Direitos Humanos para Conselho e Desenvolvimento das Igrejas do Sudão pediu para o governo libertar dois líderes cristãos que estão presos desde dezembro de 2015. De acordo com os relatórios da Portas Abertas, Hassan Kodi e Telal Ngosi, foram detidos depois de participar de uma conferência cristã em Addis Abeba, na Etiópia, no mês de outubro de 2015.
O governo, desde então, negou que eles recebessem visitas de familiares, de líderes de igreja e até mesmo de advogados, nem sequer o local onde estão os líderes que moravam nas montanhas de Nuba foi revelado. "O Sudão é conhecido por perseguir violentamente aos cristãos, principalmente os que atuam nas montanhas de Nuba. Os convertidos do islamismo para o cristianismo são os que mais enfrentam ataques sistemáticos e generalizados. O caso dos dois líderes não é um incidente separado, mas faz parte da rotina dos extremistas islâmicos", comenta um dos analistas de perseguição.
Segundo o analista, somente a comunidade internacional foi capaz de forçar o governo sudanês a liberar Meriam Ibrahim, que havia sido condenada à morte por apostasia. O governo acusou a cristã de adultério por ter se casado com um homem que não é muçulmano. A Anistia Internacional a considerou uma "prisioneira de consciência" por ter sido negado a ela a liberdade de religião. A cristã chegou a dar à luz no corredor da morte e só não foi executada porque tinha o direito de amamentar seu filho durante dois anos. Atualmente, ela vive com seu marido nos Estados Unidos. Casos como estes são comuns no Sudão, o 8º país na Classificação da Perseguição Religiosa. Ore por essa nação.
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