A fim de evitar mais demora no processo que pode levar à cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o Conselho de Ética da Casa vai ouvir parte dos depoimentos em Curitiba. A cúpula do colegiado acertou com o juiz federal Sérgio Moro, coordenador da Operação Lava Jato na primeira instância, para este mês as oitivas de testemunhas sob tutela da Justiça Federal do Paraná arroladas pelo relator, deputado Marcos Rogério (DEM-RO). Até o fim da tarde desta terça-feira (5), Cunha não havia despachado pedido do Conselho para liberação de verbas para deslocamento de um dos depoentes.
Segundo informação do ‘Correio Braziliense’, como o Conselho não tem verba para esse tipo de despesa, os gastos precisam ser autorizados pela Presidência da Câmara. Em 31 de março, o Conselho enviou solicitação para viabilizar a vinda a Brasília de Leonardo Meirelles, ex-sócio do doleiro Alberto Yousseff e indicado pelo relator para depor. “O pedido ainda está em análise e sem previsão”, informou a assessoria do parlamentar ao Correio no fim da tarde de ontem.
A intenção do colegiado era que Meirelles viesse para um sessão em Brasília nesta quinta-feira, mas há o entrave da liberação da verba. De acordo com o vice-presidente do Conselho, deputado Sandro Alex (PPS-PR), o advogado da testemunha chegou a dizer que arcaria com as despesas, mas o parlamentar avaliou que a medida seria legalmente incorreta.
Leia também:Notícias. Com
Deixe o seu comentário
Fonte: Correio Braziliense
Nenhum comentário:
Postar um comentário