Segundo o último boletim epidemiológico publicado neste sábado, na semana de 10 a 16 de abril foram registrados 3.322 casos suspeitos de zika, mas nenhum deles foi confirmado em laboratório.
Desde o início da epidemia em outubro foram notificados "3.292 casos confirmados e 68.660 suspeitos por clínica". Entre as grávidas, 1.703 casos foram demostrados por laboratório e 11.099, registrados em clínicas.
Até 16 de abril, a Colômbia relatou quatro casos de microcefalia associados ao vírus do zika, enquanto cientistas americanos concluíram após meses de incerteza se a doença causa defeitos cerebrais em fetos.
Outros 22 casos continuam em estudo, segundo o INS, e se espera que até setembro os casos dessa malformação craniana em bebês possam chegar a 300, número menor do que o estimado inicialmente.
Apesar de se prever uma triplicação de casos de zika na Colômbia até o final de junho, o governo destacou que a epidemia "diminui vertiginosamente" e que a queda tem sido mais rápida do que o projetado.
O zika se propaga entre humanos através do mosquito Aedes aegypti, presente em 130 países e que também transmite dengue, febre amarela e Chikungunya.
No entanto, estudos recentes afirmam que ele também pode ser transmitido sexualmente entre os seres humanos portadores do vírus.
Desde o início da epidemia foram relatados um total de 462 casos de síndromes neurológicas com antecedentes de possível infecção por vírus zika.
Deles, 304 -65,8%- correspondem a casos de síndrome de Guillain-Barré (SGB), em que o sistema imunológico ataca a parte do sistema nervoso que controla a força muscular.
Não existe vacina, tratamento, nem testes de diagnóstico rápido para este vírus descoberto em 1947 em Uganda.
Segundo a OMS, ao menos uma dúzia de laboratórios e agências públicas del mundo trabalham em uma vacina cuja comercialização pode levar anos.
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Fonte: AFP.
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