Um fenômeno observado anteriormente em animais agora é visto durante a concepção humana. No momento da fecundação de um óvulo por um espermatozoide, emana um “flash de luz”.
Em 2011, pesquisadores da Northwestern University, de Chicago, descobriram que na concepção dos camundongos surgiam ‘faíscas’, produzidas pelo zinco. Em 2014 eles conseguiram filmar o momento em que essa luz emana no zigoto de um mamífero.
Com a utilização de um novo sensor de fluorescência, capaz de acompanhar os movimentos do zinco no espermatozoide, o computador detectou cerca de 8.000 compartimentos de zinco.
Cada um deles contém cerca de 1 milhão de átomos, prontos para ‘explodir’ quando ocorre um súbito aumento de cálcio, resultado da inserção do espermatozoide no óvulo. Quando o zinco é solto, prende-se a pequenas moléculas que emitem uma fluorescência que é visível.
Esse resultado, que se parece com um minúsculo espetáculo de ‘fogos de artifício’ ocorre numa fração de segundo. Mas a equipe conseguiu filmar o ocorrido com câmeras microscópicas, durante uma inseminação feita em laboratório.
A intensidade desse brilho, segundo os cientistas, pode determinar a “saúde” do óvulo. Teresa Woodruff, uma das líderes do estudo afirma que “toda a biologia começa no momento da fecundação, ainda assim não sabemos quase nada sobre os eventos que acontecem na fecundação humana”.
A notícia chamou atenção de vários sites cristãos por dois motivos. Primeiramente por ser mais um elemento na luta contra o aborto, mostrando que a vida dentro de um óvulo não começa apenas depois de um determinado número de semanas.
Além disso, para pastores como Jason Soroski, a ligação do início da vida com a luz é uma imagem usada pelas Escrituras mais de uma vez. Além de mencionar Gênesis 1:3, onde Deus marca o início da criação com o surgimento da luz, ele cita Efésios 5:8, que fala sobre o nascimento espiritual de um ser humano “noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz”.
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