A Unicef afirmou que o número de “crianças-bomba” usadas em ataques suicidas do grupo extremista islâmico Boko Haram cresceu dez vezes em um ano, gerando consequências como a visão em algumas comunidades de que crianças são uma ameaça.
Segundo a agência da ONU para crianças, 75% das que são usadas em ataques a bomba são meninas. De acordo com a CNN, as meninas chegam a brigar para ver quem vai ser morta nos atentados, por não aguentarem mais passar fome e serem abusadas sexualmente.
“Se eles nos derem uma bomba, pode ser que nos encontremos soldados, e possamos dizer a eles ‘eu tenho uma bomba em mim’, e eles podem desativar a bomba”, explica uma jovem, que foi sequestrada pelo grupo em 2014.
Há casos também, segundo a Unicef, em que as crianças carregam as bombas sem saber – o dispositivo é acionado remotamente. “Essas crianças são vítimas, não perpetradoras”, afirmou Manuel Fontaine, Diretor Regional da agência.
Durante sete anos de insurgência, pelo menos 17 mil pessoas morreram e 1,3 milhão de crianças foi forçada a deixar suas casas. Mais de 670 mil jovens estão fora das salas de aula há mais de um ano, por conta dos ataques do grupo, que fechou 1.800 escolas.
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Fonte: Brasil Post
Segundo a agência da ONU para crianças, 75% das que são usadas em ataques a bomba são meninas. De acordo com a CNN, as meninas chegam a brigar para ver quem vai ser morta nos atentados, por não aguentarem mais passar fome e serem abusadas sexualmente.
“Se eles nos derem uma bomba, pode ser que nos encontremos soldados, e possamos dizer a eles ‘eu tenho uma bomba em mim’, e eles podem desativar a bomba”, explica uma jovem, que foi sequestrada pelo grupo em 2014.
Há casos também, segundo a Unicef, em que as crianças carregam as bombas sem saber – o dispositivo é acionado remotamente. “Essas crianças são vítimas, não perpetradoras”, afirmou Manuel Fontaine, Diretor Regional da agência.
Durante sete anos de insurgência, pelo menos 17 mil pessoas morreram e 1,3 milhão de crianças foi forçada a deixar suas casas. Mais de 670 mil jovens estão fora das salas de aula há mais de um ano, por conta dos ataques do grupo, que fechou 1.800 escolas.
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