Os rebeldes lançaram foguetes contra as zonas controladas pelo governo e mataram seis civis, incluindo uma mulher e duas crianças, anunciou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Um ataque aéreo do governo matou oito civis, cinco deles em uma feira no bairro de Sakhur, dois no distrito de Shaar e outro em Bab al-Nayrab, segundo uma fonte da Defesa Civil de Aleppo.
Ao mesmo tempo, dois foguetes lançados contra a Turquia neste domingo a partir de uma área da Síria controlada pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) atingiram a cidade de fronteira de Kilis e deixaram 10 feridos, informou a agência de notícias Anatolia.
Desde o início parcial, em 27 de fevereiro, de uma trégua a nível nacional, os bombardeios aéreos e os ataques com foguetes diminuíram em Aleppo.
A aviação do governo, no entanto, realizou uma intensa campanha contra a cidade na sexta-feira passada e matou 25 civis no mesmo dia, além de outros 12 no sábado.
O diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, afirmou que a escalada da violência em Aleppo e em outras partes do país significa que o cessar-fogo chegou ao fim.
Neste domingo, nos bairros controlados pelos rebeldes, os hospitais de campanha faziam apelos por doações de sangue para atender os casos mais urgentes.
As escolas das áreas dominadas pelos rebeldes anunciaram no sábado que permanecerão fechadas por tempo indeterminado por medo dos bombardeios.
Uma coalizão de grupos rebeldes na província de Aleppo afirmou no sábado à noite que se o regime não interromper os ataques vai deixar de acatar completamente a trégua.
Mais de 270.000 pessoas morreram desde o início do conflito na Síria em março de 2011.
A cidade de Aleppo, centro comercial do país em outra época, está dividida em duas partes, controladas respectivamente pelos rebeldes e pelo regime desde 2012.
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Fonte: AFP.
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