Um acordo que vai reduzir o risco de um ataque terrorista em uma usina nuclear e dificultar o contrabando de material nuclear deve começar a valer a partir de 8 de maio.
A entrada em vigor do Adendo à Convenção sobre Proteção Física de Material Nuclear, Cppnm, na sigla em inglês, foi assegurada nesta sexta-feira com a adesão da Nicarágua, levando a 102 o número de países que aderiam ao documento.
Legalmente Vinculante
De acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, este era o número necessário para que o acordo entrasse em vigor em 30 dias.
Segundo a agência, o adendo, adotado há mais de uma década, vai tornar legalmente vinculante que os países protejam suas instalações nucleares.
O documento também vai expandir a aplicação da Convenção à material nuclear em uso doméstico, depósito e transporte.
Dia Importante
Para o diretor geral da Aiea, Yukiya Amano, "este é um dia importante nos esforços de fortalecer a segurança nuclear em todo o mundo".
Amano citou que os 102 países "depositaram seus instrumentos de ratificação, aceitação ou aprovação" ao Adendo à Convenção, o que significa que o documento vai entrar em vigor em 8 de maio.
Cooperação Internacional
O chefe da Aiea ressaltou que o documento vai reduzir as chances de um ataque terrorista envolvendo material nuclear, o que poderia ter consequências catastróficas, e também vai aumentar a cooperação internacional para localizar e recuperar material roubado ou contrabandeado.
Para Amano, a entrada em vigor do Adendo "demonstra a determinação da comunidade internacional" em agir junto para fortalecer a segurança nuclear em todo o mundo.
Ele fez um apelo à adesão de todos os países ao documento que considera um "importante instrumento legal".
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Fonte: Rádio ONU.
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