18 de março de 2016

Noticia: Tropa de Choque retira manifestantes que interditam a Av. Paulista

Atos a favor da presidente Dilma Rousseff estão marcados para esta sexta-feira a poucos metros de onde os grupos anti-governo estavam acampados
PM aciona Choque para desobstruir a avenida, manifestantes pró-impeachment mantêm avenida Paulista bloqueada - Lideranças do grupo que ocupa a avenida disseram na madrugada desta sexta-feira (18) que não vão deixar o local até o impeachment ou renúncia da presidente Dilma Rousseff(Zanone Fraissat/Folhapress)

A Tropa de Choque da Polícia Militar retirou na manhã desta sexta-feira os manifestantes contra o governo da presidente Dilma Rousseff que estavam acampados na Avenida Paulista por 40 horas. Por volta das 9 horas, os carros da polícia avançaram com jato d'água para dispersar as pessoas que protestavam em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Nesta quinta-feira, a Polícia Militar orientou os manifestantes anti-Dilma a deixarem a via. Atos a favor da presidente já estavam agendados para esta sexta-feira por representantes da CUT, da Central de Movimentos Populares, da Central dos Trabalhadores do Brasil, da UNE, e pelo presidente estadual do PT. Eles devem ocorrer em frente ao Masp, também na Avenida Paulista - a pouco mais de 200 metros de onde as pessoas acampavam.

Na semana passada, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) não permitiu que grupos pró-Dilma se manifestassem na Paulista no dia 13 de março, quando grupos que iam defender o impeachment da petista foram às ruas. O argumento usado era de que a manifestação pró-impeachment foi marcada antes e era preciso todo cuidado para evitar o confronto entre grupos antagônicos.

A Constituição Federal garante o direito de reuniões pacíficas, sem armas, em locais abertos ao público, (art. 5°, XVI) independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local.

Em nota divulgada nesta quinta-feira, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que "reconhece o direito à livre manifestação" e que planejou "o mesmo esquema de segurança realizado para as manifestações do último domingo", quando mais 1,4 milhão de pessoas se reuniram na avenida. A SSP disse ainda que, embora as entidades esperem apenas entre 100.000 e 200.000 pessoas nesta sexta, "o efetivo policial será o mesmo da manifestação do dia 13".
(Da redação)
Atualizado em 18/03/2016 às 09:44
Fonte: Veja

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