De acordo com uma reportagem da CNN, o grupo extremista Al-Shabaab reivindicou a responsabilidade pelo atentado contra um avião comercial na Somália, alegando que estavam eliminando "espiões". O incidente matou um passageiro e deixou outros dois com ferimentos leves. O avião, operado pela Daallo Airlines, estava voando para Djibuti, com cerca de 74 passageiros e foi forçado a realizar um pouso de emergência no aeroporto internacional de Mogadiscio.
"Este ocorrido mostra que o Al-Shabaab é como se fosse uma página do livro escrito pelo Estado Islâmico. Em novembro de 2015, um avião russo caiu no Egito, também devido a um ataque terrorista. O grupo está diversificando suas táticas. Podemos também concluir que, na Somália e em outros países vizinhos, a segurança dos aeroportos não está dentro dos padrões internacionais. O que mais devemos esperar desses grupos extremistas, sabendo que a capacidade técnica deles, de improvisar meios para explodir aviões por meio de controles remotos do próprio aeroporto está sendo bem-sucedida? Este é também um aviso para os cristãos de que o Al-Shabaab está ficando cada vez mais perigoso", alerta um dos analistas de perseguição.
Na Somália, o 7º país da Classificação da Perseguição Religiosa de 2016, que é governado pela lei islâmica sharia, os cristãos são monitorados pelo governo e o Al-Shabaab espiona até mesmo as empresas de telefonia, que são obrigadas a pagar um imposto para o grupo extremista, caso não queiram seus dados rastreados. Não é um ambiente acolhedor para cristãos, mas ainda assim, a igreja somali persevera. Entre os momentos mais difíceis de perseguição e execuções, os cristãos têm-se mantido firmes, se apegando à sua fé secreta. Ore por eles.
Fonte: Portas Abertas.
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