As vítimas são 15 civis e três soldados das forças especiais, além dos três agressores, informou o governo marfinense, que antes havia afirmado que eram seis os milicianos abatidos.
"Estes covardes ataques terroristas não serão tolerados na Costa do Marfim", declarou o presidente, Alassane Ouattara, que garantiu que a situação "está sob controle" e que "a calma voltou a Grand Bassam", a praia onde aconteceu o ataque.
A Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) reivindicou ontem o atentado, o primeiro na Costa do Marfim, e o incluiu como parte da campanha de terror contra hotéis e regiões turísticas frequentadas por ocidentais no Sahel.
Ao meio-dia de domingo, três jihadistas armados com fuzis kalashnikov e granadas invadiram a de praia, e aos gritos de "Allahu akbar" (Alá é grande) começaram a disparar indiscriminadamente contra quem estava ali.
"Estava tomando algo no terraço do bar do hotel quando de repente escutei disparos e as pessoas começaram a correr", contou à Agência Efe o empresário espanhol Jordi Martínez, proprietário da Playa, um pequeno hotel em Grand Bassam.
"No princípio achávamos que era um roubo em algum dos hotéis, mas nos demos conta que algo ia mal porque os disparos não paravam", acrescentou Martínez.
Nos últimos meses, a AQMI intensificou seus ataques na região, após declarar que cidadãos ocidentais, especificamente os franceses, se tornaram alvo prioritário do grupo.
Em janeiro um comando da AQMI atacou o hotel Splendid, em Ouagadogou, em Burkina Fasso, matando 26 pessoas, e em novembro outro ataque semelhante em Bamaco, no Mali, deixou outros 27 mortos, entre funcionários e clientes do hotel.
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