Rivlin partilhou com Putin as suas preocupações com a atividade do Irão na guerra síria e sobre o papel ativo que o grupo terrorista Hezbollah tem assumido na guerra civil daquele país.
O presidente israelita focou também a questão do estatuto futuro dos Montes Golan, que a Síria continua a reivindicar como território seu, apesar da anexação feita por Israel em 1981. Rivlin terá alegadamente dito a Putin que as fronteiras, tanto da Síria como do Iraque, foram arbitrariamente desenhadas durante a Primeira Guerra Mundial, não representando as actuais realidades.
Rivlin sugeriu até a reformulação das fronteiras dos dois países, sugerindo não só o apoio para o reconhecimento da anexação israelita dos Montes Golan, mas provavelmente ainda a partição do Iraque e da Síria.
Rivlin revelou ainda a Putin a sua preocupação com a presença de tropas iranianas junto à fronteira Norte de Israel, mostrando o desejo de que as forças das Nações Unidas possam regressar àquela região, restabelecendo a sua presença na zona "tampão", que abandonaram em 2013.
O presidente israelita realçou ainda que o futuro dos Montes Golan não é negociável, e que aquela área deve permanecer sob controle israelita.
Por seu lado, Putin comunicou a Rivlin que a Rússia estava comprometida com a segurança de Israel, e que o presidente da Rússia tinha "um compromisso pessoal com todos os russos que emigraram para Israel."
Fonte: Shalom, Israel!
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