O portal chileno El Democrata publicou um artigo onde esclarece detalhes sobre o modus operandi usado por Lula para justificar o recebimento por supostas palestas. O Ministério Público do Brasil apurou que o Instituto Lula recebeu 200 mil dólares da empreiteira OAS. O contrato seria referente à uma reunião no Chile, que durou apenas duas horas, cujos convites tinha o carimbo de Cortesia. De acordo com o MPF, o contrato para pagamento deste encontro foi finalizado 39 dias entre a empreiteira e o Instituto Lula.
Lula se reuniu em 28 de novembro de 2013, em Vitacura, Santiago, com 30 empresários num encontro organizado pelo Instituto que leva seu nome para um pequeno almoço privado. Para reunir os empresários, o representante de Lula pediu ajuda da Confederação da Produção e Comércio (CPC), para enviar os convites de graça aos associados. A cortesia era em nome da democracia, segundo o representante do Instituto Lula.
A missão "oficial" de Lula em Santiago era a de apoiar a candidata Michelle Bachelet. Lula o fez explicitamente, ao afirmar que ela era "melhor preparada para enfrentar um segundo mandato ". Em resposta, Bachelet destacou a figura de Lula: "Ele é um líder internacional que representa a capacidade de diálogo e conquistas sociais, e levou a cabo profundas transformações no seu país dentro de um quadro de prosperidade e boa governação".
Mas Lula queria levar alguma vantagem "extra" em sua passagem por Santiago
Representantes do ex-presidente entraram em contato com o CPC no Chile para oferecer um encontro gratuito entre Lula e empresários chilenos. Isto é confirmado pela Confederação da Produção e do Comércio. A entidade confirma que não fez nenhum pagamento para Lula participar do evento. Na verdade, foi o Instituto Lula que se ofereceu para um almoço com empresários. O encontro foi planejado apenas para servir de fachada para justificar o recebimento propina da OAS.
O problema é que Ministério Público do Brasil, em sua investigação, apurou que Lula recebeu da OAS cerca de 200 mil dólares por esta reunião de Novembro de 2013. Mas forma irregular: contrato teria sido criado dois meses depois, em 07 de janeiro de 2014, e datado de 1 novembro, portanto, o pagamento foi emitido antes do evento.
Esta forma de pagamentos recebidos por Lula da OAS era praticamente um modus operandi. O mesmo ocorreu em conferências em Costa Rica e Trinidad e Tobago cobrando os mesmos 200 mil dólares em cada oportunidade. Coincidentemente, sempre em países com operação da OAS.
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Fonte: http://www.manchette.com.br/2016/03/falsa-palestra-de-lula-no-chile-e.html
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