No âmbito de uma reunião realizada em 19 de janeiro no Kremlin entre o presidente Vladimir Putin e um grupo de judeus influentes, o presidente do Congresso Judaico Europeu, Moshe Kantor expressou preocupação com o crescente anti-semitismo na Europa, que se manifesta no aumento dos ataques contra os fiéis desta confissão no continente, informa a Interfax.
Kantor disse que os judeus não experimental uma situação pior na Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial e não descartou a possibilidade de um êxodo em massa ocorrer. O presidente da organização judaica explicou que há ainda mais membros da comunidade que deixam a França, que costumavam ser muito segura, que a Ucrânia, um país devastado pela guerra civil.
"Que [os judeus] venham até nós, então", sugeriu Putin. O presidente russo acrescentou em relação aos fiéis desta confissão de que "durante a era soviética deixaram o país e agora devem voltar."
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De acordo com estimativas de Kantor, nos últimos anos o número de casos de anti-semitismo na Europa está experimentando um aumento anual de 40 por cento. O presidente do Congresso Judaico Europeu liga esta com a situação econômica, que se agravou na Europa após a crise financeira de 2008. A deterioração das condições econômicas que favorecem o nacionalismo, a xenofobia e o racismo.
Neste contexto, de acordo com Kantor, estão se proliferando organizações de extrema-direita na França, Alemanha, Reino Unido, Grécia, Hungria, Suécia e Itália. Além disso, os judeus também deixam a Europa devido ao extremismo islâmico já que alguns estados não podem garantir uma proteção adequada.
Fonte: RT.
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