O anúncio ocorreu horas depois de o Irã ter libertado quatro americanos, incluindo o repórter do "The Washington Post" Jason Rezaian, em troca de sete iranianos presos ou indiciados nos EUA.
O estudante americano Matthew Trevithick também foi solto, mas sem relação com o acordo, segundo os EUA.
"As sanções econômicas e financeiras multinacionais estão revogadas", anunciou a chefe de política externa da União Europeia, Federica Mogherini, durante entrevista em Viena com o chanceler iraniano, Mohammad Jawad Zarif.
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, que liderou as negociações nos últimos anos com Zarif, afirmou: "Hoje marca o momento em que o acordo nuclear passa de uma promessa ambiciosa para uma ação direta.
Com a revogação das sanções, o Irã voltará a ter acesso a US$ 100 bilhões de bens congelados. A medida também permitirá ao país se beneficiar de novas oportunidades comerciais, financeiras e no setor do petróleo.
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Para o diretor-geral da AIEA, Yukiya Amano, a certificação dada pela agência a Teerã significa que "as relações entre o Irã e a AIEA entram em uma nova fase".
Sob o acordo de 14 de julho, o Irã concordou em desmantelar programas que poderiam ser usados para fabricar armas atômicas em troca do fim das sanções. O pacto coloca várias atividades da nação sob supervisão da AIEA por 15 anos, com a opção de que punições sejam reimpostas se o Irã descumprir os compromissos.
Fonte: Folha
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