Segundo Abbas, altos cargos de seu escritório tiveram recentemente contatos para programar um encontro com o chefe do governo israelense, sem mediação americana, mas a parte palestina ainda não recebeu resposta, publicou nesta sexta-feira o jornal "Ha'aretz".
"Me mostrei de acordo (com o encontro) e encarreguei duas pessoas de prepararem a reunião com Netanyahu, mas desde então não voltaram a fazer contato conosco", acrescentou Abbas.
O escritório do primeiro-ministro israelense, por sua vez, desmentiu as declarações de Abbas, mantendo a afirmação de Netanyahu de que ele estaria disposto a reiniciar o diálogo e que são os palestinos que se recusam.
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Abbas reafirmou que o retorno às negociações de paz só poderá acontecer quando houver a interrupção absoluta da construção nos assentamentos na Cisjordânia e a libertação dos prisioneiros que cumprem pena em Israel desde antes dos Acordos de Oslo (1993), o que em seu entender representaria o cumprimento de compromissos prévios adquiridos por Israel.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) afirmou que, apesar da situação de violência, os contatos entre as partes continuam, assim como a cooperação em matéria de segurança.
Fonte: EFE.
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