21 de outubro de 2015

Notícia - Japão reconhece 1ª vítima de radiação por acidente em Fukushima

Em 2011, um terremoto de 8,9 graus na escala Richter e um tsunami abalaram o Japão na madrugada do dia 11 de março. Foram provocados danos na usina nuclear e vazamentos radioativos foram registrados, num terível desastre nuclear que mobilizou a comunidade internacional

O Japão reconheceu nesta terça-feira (20) a primeira vítima do acidente com a usina nuclear de Fukushima por radiação: um funcionário que foi diagnosticado com câncer após o grande vazamento de material radioativo de 2011. O fato de o Ministério da Saúde japonês ter admitido a radiação como a mais possível causa da doença pode afetar os esforços de recuperação do desastre e deve aumentar o montante de indenizações, que já chegou a mais de 59 bilhões de dólares, o equivalente a aproximadamente 230 bilhões de reais, até julho deste ano.

As indenizações foram pagas aos familiares dos mortos, às vítimas das remoções forçadas durante a crise e em função do sofrimento e do trauma psicológico que os antigos moradores viveram desde então. Contudo, o governo e a indústria nuclear local vinham dizendo que a radiação não era um problema grave e os efeitos para a saúde da população têm sido mínimos.

Mais de 160.000 pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas após o derretimento dos reatores da planta nuclear de Fukushima Daiichi, causado por um terremoto seguido de tsunami em março de 2011, no pior acidente nuclear do mundo desde Chernobyl, 25 anos antes. O funcionário que foi vítima de radiação tem cerca de 30 anos e trabalhava para uma empreiteira terceirizada na usina Fukushima Daiichi, da Tokyo Electric Power Co., e em outras instalações nucleares.

A Tokyo Electric, conhecida como Tepco, também está enfrentando uma série de processos de pessoas que procuram indenizações em função da tragédia. Após o acidente, a Tepco teve dificuldades para controlar a situação. A empresa estimou que retirar o combustível derretido dos reatores danificados e limpar o local iria custar dezenas de bilhões de dólares e levar décadas.
Fonte: Veja//Aqui + Notícias AH.Com. De tudo um pouco

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