30 de outubro de 2015

Notícia - Haddad gastou R$ 46 milhões de forma ilegal, diz TCM

Uma auditoria técnica do Tribunal de Contas do Município (TCM) de São Paulo aponta que o prefeito Fernando Haddad (PT) usou de forma irregular ao menos 46 milhões de reais arrecadados com multas de trânsito. Haddad aplicou 31 milhões de reais em 2013 e 15 milhões de reais em 2014 em projetos para novos terminais de ônibus e manutenção dos existentes – promessas de campanha do prefeito. Porém, conforme o TCM, o dinheiro deve ser investido apenas em sinalização, engenharia de tráfego, policiamento, fiscalização e educação de trânsito.

O relatório foi entregue ao gabinete do vereador Quito Formiga (sem partido). Os dados foram publicados pelo jornal Folha de S. Paulo. O documento aponta que Haddad desrespeitou o código de trânsito e a uma lei municipal de 2007. De acordo com o jornal, apesar de Haddad ter usado o dinheiro para investir em promessas de campanha, a maioria das obras não saiu do papel, pois a prefeitura concluiu apenas a ampliação do terminal de Itaquera e deu início à construção de um novo.

Em 2013, foram arrecadados 805,5 milhões de reais com multas. No ano passado, a prefeitura arrecadou 899,5 milhões de reais.

A auditoria também aponta que 512 milhões de reais do total acumulado nos dois anos são utilizados apenas para pagar o salário dos servidores da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Com isso, na avaliação do tribunal, a gestão Haddad está “comprometendo a realização de investimentos em atividades essenciais à melhoria das condições de fluidez e segurança do trânsito”, diz o documento.

O TCM também apontou falta de controle e acompanhamento do valor arrecadado com as multas.

De acordo com o tribunal, embora os investimentos no trânsito, como em energização de semáforos, estivessem crescendo até 2012, eles foram reduzidos em 2013, quando o prefeito assumiu a gestão. De 28 milhões de reais em 2012 em aplicações em semáforos, eles passaram para 24,4 milhões de reais em 2013.

A prefeitura afirmou que “todos os serviços contratados estão amparados pelo Código de Trânsito Brasileiro” e que os valores arrecadados com multas de trânsito são usados corretamente.
Fonte: Veja
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