9 de julho de 2015

Notícia - Papa exibe imagem de Jesus crucificado sobre foice e martelo Presente foi recebido das mãos de Evo Morales

Papa exibe imagem de Jesus crucificado sobre foice e martelo

Em visita à América Latina, o Papa Francisco passou essa semana pelo Equador e hoje desembarcou na Bolívia.

Recebido pelo presidente Evo Morales, o Papa exibiu um crucifixo em madeira com uma imagem inusitada. Cristo pregado não em uma cruz, mas sobre uma foice e um martelo, símbolos internacionais do comunismo.

Embora Morales se defina como socialista, faz parte do movimento regional conhecido como “bolivarianismo”, que também inclui os governos de Venezuela, Argentina e Equador.

De acordo com o UOL, das mãos do presidente, além do crucifixo comunista, Francisco recebeu um exemplar do “Livro do Mar”, publicado pelo governo da Bolívia, que fala sobre a demanda contra o Chile, requisitando um acesso marítimo. Ganhou ainda uma “chuspa”, pequena bolsa de tecido típica dos Andes.

O Papa retribuiu, oferecendo a Morales uma reprodução do mosaico “Salus Populi Romani”, imagem da virgem com um menino nos braços.

Argentino, Francisco tem familiaridade com os problemas econômicos e sociais dos sul-americanos, mas nunca se pronunciou oficialmente sobre as terríveis consequências das decisões dos governos bolivarianos sobre a população.

Também se calou sobre o aumento da perseguição religiosa nesses países, seguindo o modelo cubano de dominação e doutrinação. O comunismo é, historicamente, ateísta. Em todos os países onde foi implantado houve severa perseguição religiosa.

Na Bolívia, o governo de Morales tem impedido a abertura de novas igrejas evangélicas e também tentado fechar os templos já existentes. A Associação Nacional dos Evangélicos da Bolívia (ANDEB)trava uma batalha jurídica, que inclui uma petição de Inconstitucionalidade buscando a revogação de leis assinadas pelo atual presidente que tenta impedir a livre proclamação do evangelho, que incluem o fechamento de seminários.

Os evangélicos são minoria no país, cerca de 1,6 milhão de pessoas.

O presidente se declara politeísta, crendo em vários deuses e seu governo organiza regularmente atos oficiais no Palácio onde são chamados representantes de vários cultos, incluindo sacerdotes indígenas aymaras que fazem invocações de mortos.

Ao mesmo tempo, cresce no país o satanismo. Por causa do sincretismo, sacrifícios de sangue são feitos na justificativa que isso traria prosperidade e produziria boas colheitas.
Fonte:UOL
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