"Não vejo evidências que corroborem a existência de Deus"
O astrofísico Neil deGrasse Tyson ficou conhecido no mundo da ciência por saber comunicar de forma fácil o complexo linguajar de estudiosos. Ele apresenta na rede de TV Fox o programa Cosmos, releitura do que era exibido dos anos 1980, criado por Carl Seagan.
Seus livros são todos best-sellers. O mais famoso deles, Origens, foi lançado em 2004. Onze anos depois chega ao Brasil. O que significa que muitos brasileiros podem começar a falar sobre o tema fé versus ciência com novos argumentos.
Neil concedeu uma entrevista à revista VEJA, falou sobre a busca da ciência para uma explicação da origem de tudo. Sua conclusão é que não existam “evidências que corroborem a existência de Deus”. Sendo assim, ele e tantos outros cientistas trabalham para desvendar esse “mistério”.
O Dr. Tyson acredita que a religião “tira conclusões precipitadas sobre o funcionamento do universo. A ciência, no entanto, realiza medições capazes de mostrar que essas impressões são falsas”. Sugere ainda que Bíblia serve “como metáfora, fonte de inspiração”, mas não como revelação divina.
Para exemplificar o que considera uma divisão correta entre ciência e fé, cita o geneticista Francis Collins, um cristão que está entre os intelectuais mais respeitados da atualidade. Tyson aceita que Collins tire da Bíblia sua base moral, mas afirma que ela jamais servirá como resposta a uma pergunta sobre a origem do universo.
Seus questionamentos não são exatamente sobre a crença que Deus tenha criado o universo. Baseia seus argumentos em questões como “por que Deus deixa pessoas inocentes serem atropeladas na rua ou permite que uma criança morra de leucemia”.
Por acreditar que o Deus da Bíblia “faz vista grossa diante de furacões e vulcões que matam milhões, incluindo jovens e humanitários”, é taxativo: “Se Ele está por trás de tudo, é muito bom em matanças. Afinal, mais de 99,9% das espécies de seres vivos que passaram pela Terra foram extintas”.
Sua argumentação filosófica é divulgada em vários vídeos pela internet onde ele fala sobre o assunto.
À Veja, ele resumiu seu pensamento: “Não vejo evidências que corroborem a existência de Deus. Se há um terremoto, não é fúria divina. Geólogos avisaram que a área era vulnerável. Não adiantava rezar pelo Haiti. O terremoto que abalou o país recentemente ocorreria de qualquer jeito. Não me importo se acreditam em deuses. Só acho que quem segue essa linha cega não pode distribuir culpas por aí”.
Engana-se quem pensa que ele é um ateu militante como Richard Dawkins, que esteve no Brasil pregando o fim das religiões. Tyson não se considera um ateísta; prefere se considerar um agnóstico, ou seja, não sabe dizer com certeza se Deus existe (ou não).
Em outra entrevista, listou a Bíblia como um dos “7 livros que todos precisam ler”. Sua justificativa para isso é curiosa: “Para entender que é mais fácil acreditar nos outros sobre o que pensar, do que pensar e crer por si mesmo”
Tyson responde se acredita em Deus:
O astrofísico Neil deGrasse Tyson ficou conhecido no mundo da ciência por saber comunicar de forma fácil o complexo linguajar de estudiosos. Ele apresenta na rede de TV Fox o programa Cosmos, releitura do que era exibido dos anos 1980, criado por Carl Seagan.
Seus livros são todos best-sellers. O mais famoso deles, Origens, foi lançado em 2004. Onze anos depois chega ao Brasil. O que significa que muitos brasileiros podem começar a falar sobre o tema fé versus ciência com novos argumentos.
Neil concedeu uma entrevista à revista VEJA, falou sobre a busca da ciência para uma explicação da origem de tudo. Sua conclusão é que não existam “evidências que corroborem a existência de Deus”. Sendo assim, ele e tantos outros cientistas trabalham para desvendar esse “mistério”.
O Dr. Tyson acredita que a religião “tira conclusões precipitadas sobre o funcionamento do universo. A ciência, no entanto, realiza medições capazes de mostrar que essas impressões são falsas”. Sugere ainda que Bíblia serve “como metáfora, fonte de inspiração”, mas não como revelação divina.
Para exemplificar o que considera uma divisão correta entre ciência e fé, cita o geneticista Francis Collins, um cristão que está entre os intelectuais mais respeitados da atualidade. Tyson aceita que Collins tire da Bíblia sua base moral, mas afirma que ela jamais servirá como resposta a uma pergunta sobre a origem do universo.
Seus questionamentos não são exatamente sobre a crença que Deus tenha criado o universo. Baseia seus argumentos em questões como “por que Deus deixa pessoas inocentes serem atropeladas na rua ou permite que uma criança morra de leucemia”.
Por acreditar que o Deus da Bíblia “faz vista grossa diante de furacões e vulcões que matam milhões, incluindo jovens e humanitários”, é taxativo: “Se Ele está por trás de tudo, é muito bom em matanças. Afinal, mais de 99,9% das espécies de seres vivos que passaram pela Terra foram extintas”.
Sua argumentação filosófica é divulgada em vários vídeos pela internet onde ele fala sobre o assunto.
À Veja, ele resumiu seu pensamento: “Não vejo evidências que corroborem a existência de Deus. Se há um terremoto, não é fúria divina. Geólogos avisaram que a área era vulnerável. Não adiantava rezar pelo Haiti. O terremoto que abalou o país recentemente ocorreria de qualquer jeito. Não me importo se acreditam em deuses. Só acho que quem segue essa linha cega não pode distribuir culpas por aí”.
Engana-se quem pensa que ele é um ateu militante como Richard Dawkins, que esteve no Brasil pregando o fim das religiões. Tyson não se considera um ateísta; prefere se considerar um agnóstico, ou seja, não sabe dizer com certeza se Deus existe (ou não).
Em outra entrevista, listou a Bíblia como um dos “7 livros que todos precisam ler”. Sua justificativa para isso é curiosa: “Para entender que é mais fácil acreditar nos outros sobre o que pensar, do que pensar e crer por si mesmo”
Tyson responde se acredita em Deus:
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