28 de novembro de 2015

A grande comissão

CURSO DE FORMAÇÃO CRISTÃ
Estes estudos têm sido desenvolvidos, e estão sendo disponibilizados somente para o uso não comercial.

Bíblia Nova Tradução na Linguagem de Hoje, da Sociedade Bíblica do Brasil. A Bíblia pode ser acessada online através

deste site.

Primeiros Passos: Discipulado Destinado aos recém-convertidos. É a porta de entrada para a igreja, pois ali a pessoa é preparada para o batismo.

Maturidade: Destinado a crentes batizados que nunca fizeram curso bíblico. Visa o amadurecimento na fé. trazem esclarecimento sobre a Bíblia e sua origem, salvação, discipulado, fé e Espírito Santo.


O ser humano tem um longo caminho a percorrer rumo à maturidade cristã.
O relacionamento entre Jesus e Pedro é um exemplo dessa questão e nos traz alguns ensinamentos. Toda pessoa, depois que aceita a Jesus como único e suficiente salvador e Senhor, é chamada a chegar até “à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo”, Ef 4: 13. Isso não é questão de opção. O relacionamento entre Jesus e Pedro é um exemplo desse fato e nos traz alguns ensinamentos.

Mundo interior:
caminho para crescimento Você já se sentiu ferido pelo Senhor? Deus já tocou no ponto onde você é mais sensível? No caso de Pedro: “pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Tu me amas?”, Jo 21: 17. Entristecido, começou a perceber que, bem no seu íntimo, era dedicado a Jesus. Começou a compreender o que significava aquele paciente interrogatório. Em sua mente não restava a mais leve sombra de ilusão; não havia mais lugar para pronunciamentos veementes, nem para júbilo ou emoções. As perguntas o levaram a perceber o quanto ele amava ao Senhor e, com espanto, disse: “Senhor, tu sabes todas as coisas”. 

Pedro conscientizou-se de que amava muito a Jesus. Ele não disse: “Olha para isto ou aquilo para teres certeza de que te amo”. Não! Ele descobriu a dimensão de seu amor pelo Senhor; sentiu que nem nos céus nem sobre a terra havia alguém além de Jesus Cristo. Mas só percebeu isso quando o Senhor o sondou com suas perguntas dolorosas. As perguntas do Senhor sempre revelam quem somos a nós mesmos: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno”, Sl 139: 23-24.

Que paciente franqueza, que habilidade, pois o Senhor só faz perguntas certas e na hora certa. É provável que, pelo menos uma vez, Ele nos coloque num canto e toque na ferida com suas perguntas diretas e, então, percebemos que O amamos muito mais profundamente do que saberíamos expressar com palavras.

Realidade exterior:


a busca sem trégua por maturidade Nossas ações diárias são exteriorizações de nossos desejos interiores. Jesus disse a Pedro: “apascenta as minhas ovelhas”, Jo 21: 17. Isso exigiria que Pedro colocasse em prática aquilo que já estava em seu coração. Isso é o amor em desenvolvimento. Quando recebemos o Espírito Santo, ele nos unge de maneira que Seu amor seja manifesto em nós, mas a união da alma a Deus, através da habitação do Espírito Santo, não é o objetivo final. O objetivo é que possamos ser um com o Pai como Jesus o foi. Que espécie de união tinha Jesus Cristo com o Pai? Uma união tal que o Pai o enviou a terra para que se desse por nós. Ele diz: “assim como o Pai me enviou, eu também vos envio”.

Pedro descobre, agora, com a revelação do penoso interrogatório, que ele ama a Cristo. Depois, então, vem o ponto mais importante: “prove esse amor”. Não testifique do quanto você me ama, não fale da maravilhosa revelação que teve, mas: “apascenta as minhas ovelhas”. E Jesus tem certas ovelhas bastante estranhas: algumas se apresentam sujas, outras são desajeitadas, outras briguentas, e outras se transviaram. 

É impossível exaurir-se o amor de Deus. E é impossível esse amor esgotar em mim, se ele brotar dessa fonte única. O amor de Deus não fez acepções que o amor natural faz. Se amo ao Senhor, não tenho nada que ser guiado pelo temperamento natural; tenho de apascentar suas ovelhas. Não há tréguas nem descanso nessa missão. Mas devo ter cuidado para não falsificar o amor de Deus, atuando de acordo com a compaixão humana natural, porque isso acaba tornando-se blasfêmia contra o amor de Deus. 


Crença cristã: Deus nunca falha


Os princípios básicos do Cristianismo formam a alicerce daquilo que o cristão precisa acreditar para ser um filho de Deus. Jesus disse a Pedro: “Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres”, Jo 21: 18. Mesmo diante dessa situação futura, Pedro tinha de acreditar que Deus jamais o abandonaria. 

A Bíblia diz: “de maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei”, Hb 13: 5. Diante dessa afirmação, que rumo toma o pensamento do cristão nos momentos de crises? Será que se volta para o que Deus diz ou vai para os problemas que teme? Depois de vivenciar a palavra divina, o crente estará usando a linguagem bíblica e afirmará com confiança: “o Senhor é o meu auxilio, não temerei; que me poderá fazer o homem?”. Apesar de todo o pecado, egoísmo, obstinação e caprichos humanos, pela graça, o Senhor jamais falhará com os seus.

O cristão, porém, precisa abrir bem o ouvido do coração para a Palavra de Deus. Às vezes, os problemas da vida fazem o crente pensar que Deus o abandonou. Também quando não há nenhuma “montanha” da dificuldade a ser escalada, nenhuma visão recebida, nada de maravilhoso ou de belo, apenas a rotina do dia a dia, parece que o crente dá uma esfriada espiritualmente e não consegue ouvir essa afirmação de Deus. Mas, à medida que avança na graça, descobre que Ele sustenta, fortalece e ensina seus filhos a reconhecer as vitórias e a louvá-lo, mesmo nos dias difíceis ou nas situações mais comuns.

Assim sendo...

O episódio entre Pedro e Jesus nos ensina que a maturidade cristã e o crescimento segundo a estatura de Cristo são possíveis. Mas o cristão precisa aprender com os ensinamentos dos momentos de crises e de problemas. Eles não são utilizados por Deus para complicar a vida do crente. Pelo contrário, o Senhor quer ensinar quem somos e o que devemos mudar para crescermos rumo à maturidade cristã.


A Igreja rumo à maturidade

- Warren Wiersbe, insigne comentarista bíblico, diz que o apóstolo Paulo oferece-nos três retratos da igreja em sua Primeira Carta aos Coríntios, capítulo três: a igreja é uma família cujo alvo é a maturidade; a igreja é um campo cujo propósito é a quantidade; e, a igreja é um edifício, cuja finalidade é a qualidade. Vamos considerar essas três figuras.

1. A igreja é uma família, cujo alvo é a maturidade (1Co 3.1-5).

- Na igreja de Corinto o processo de maturidade espiritual estava atrasado. Os crentes ainda eram crianças em Cristo, imaturos e, estavam bebendo leite, quando deveriam ser pessoas adultas e maduras na fé. Por serem crianças espirituais estavam andando segundo o homem e criando partidos dentro da igreja, promovendo o culto à personalidade.

- Na igreja de Corinto havia quatro partidos: o partido de Paulo, de Cefas, de Apolo e de Cristo. Não que esses líderes contribuíssem para essa atitude carnal; ao contrário, combatiam-na com tenacidade.

- Um crente imaturo tem sempre a tendência de seguir um líder e tornar-se dependente dele, em vez de ter um relacionamento pessoal com Jesus.

- Um crente carnal sente-se mais seguro sob a sombra de alguém do que caminhar resoluto com os olhos fitos em Deus.

- Um crente carnal é um crente a reboque como Ló; se a corda que o prende a seu líder se romper, ele fica à deriva.

- Paulo diz que a igreja é uma família, onde essas crianças espirituais precisam crescer rumo à maturidade.

2. A igreja é um campo, cujo propósito é a quantidade (1Co 3.6-9a).

- Paulo muda a metáfora da família para o campo e passa da linguagem doméstica para a faina da agricultura.

- Se o alvo da família é a maturidade, o alvo do campo é a quantidade. Num contexto de disputas e invejas dentro da igreja, Paulo afirma que um planta, o outro rega, mas o crescimento vem de Deus.

- Quem deve receber a glória pelos resultados da colheita não é o que planta nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.

- Quem planta ou quem rega, ambos devem ter o mesmo propósito. Eles visam o mesmo resultado. Por isso, vão receber sua recompensa. Porém, precisamos entender que somos apenas cooperadores de Deus e lavoura de Deus.

- Ao mesmo tempo em que somos cooperadores de Deus, ou seja, semeadores que cuidam da semente para que ela brote, cresça e tenha condições de frutificar, também, somos a própria lavoura de Deus que deve produzir muito fruto, a fim de que Deus seja glorificado.

3. A igreja é um edifício, cuja finalidade é a qualidade (1Co 3.9b-17).

- Ao tratar da igreja, mais uma vez Paulo muda a metáfora. Agora faz uma transição do campo para o edifício, da quantidade para a qualidade.

- A igreja é um edifício. Esse edifício tem um fundamento, que é Cristo. Ninguém pode lançar outro fundamento.

- Edificar nossa vida espiritual sobre outra base é consumada insensatez. É como construir sobre a areia. É construir para o desastre. Sobre o fundamento que é Cristo precisamos construir com materiais nobres e duradouros como ouro, prata e pedras preciosas.

- O uso de materiais perecíveis como madeira, palha e feno não suportaria a prova de fogo e o resultado é que essa obra pereceria irremediavelmente. Esse edifício precisa ter qualidade.

- A vida cristã é uma vida de excelência e não de incúria e descuido espiritual. Paulo usa esta figura para mostrar que esse edifício é o próprio santuário de Deus, e esse santuário não é um monumento morto, mas um edifício vivo, pois nós somos o santuário de Deus e ele habita em nós.

- Porque Deus habita em nós, esse santuário é sagrado e não pode ser destruído.

- Esse santuário é o nosso corpo e devemos glorificar a Deus nele, sabendo que se nos dedicarmos a uma construção com qualidade receberemos de Deus o galardão
.

Treinamento: Destinado aos crentes batizados que já fizeram o Maturidade ou curso similar. O objetivo é treinar líderes, aprimorando o conhecimento sobre liderança , bem como o aprendizado na consolidação dos novos convertidos. Nesse módulo o aluno pratica os temas ministrados. No decorrer do curso, os alunos são desafiados a evangelizarem.

Avançado
: Cursos especialmente preparados para aqueles que exercem liderança na igreja, cumprindo a Grande Comissão de Jesus, visando desenvolver-lhes as diversas capacidades necessárias para um ministério com excelência.

O quinto princípio que vamos
conhecer é o de união

QUEBRA-GELO


BONECO
OBJETIVO: União do grupo e trabalho em equipe.

MATERIAL: Duas folhas de papel para cada participante, canetas hidrocor, fita adesiva, cola e tesoura.

DESCRIÇÃO: Cada membro do grupo deve desenhar em uma folha de papel uma parte do corpo humano, sem que os outros saibam. Após todos terem desenhado, peça que tentem montar um boneco (na certa não vão conseguir, pois, terão vários olhos e nenhuma boca, por exemplo). Em seguida, em outra folha de papel, peça que novamente eles desenhem as partes do corpo humano (só que dessa vez em grupo). Eles devem se organizar combinando qual parte cada um deve desenhar. Em seguida, após desenharem, eles devem montar o boneco. Terminada a montagem, cada um deve refletir e falar sobre como foi montar o boneco, quais a dificuldades etc.

TEXTO-BASE: “Finalmente, sede todos de mesmo sentimento, compassivos, cheios de amor fraternal, misericordiosos, humildes.” (1 Pedro 3.8) Como é grande a variedade de vida que existe neste planeta, não é mesmo? Você já parou para admirar como Deus é criativo? Quantas espécies de animais existem? E os vegetais? As formas, as cores, os aromas, os sabores, são realmente fantásticos e nenhum é igual ao outro. Mas todos, para subsistirem, precisam estar em harmonia, vivendo em conjunto. Uns dependem dos outros para viver. Nós, seres humanos criados à imagem e semelhança de Deus, também somos diferentes uns dos outros, apesar de sermos todos, em nossa essência, parecidos com o nosso Pai. Ninguém é igual ao outro. Até mesmo os gêmeos têm diferenças. Mas, mesmo sendo diferentes, precisamos uns dos outros para viver.


O 5º princípio, união, nos ensina exatamente isso. Em Romanos 12.5, o apóstolo Paulo diz que mesmo sendo muitos, somos um corpo em Cristo e membros uns dos outros. O que isso quer dizer? Que precisamos uns dos outros, que apesar de sermos diferentes, necessitamos uns dos outros e precisamos respeitar, uns aos outros, como parte do corpo de Cristo. Vimos anteriormente, no princípio do semear e colher, que tudo o que quisermos que os outros nos façam devemos fazer primeiro. O princípio da união nos ensina que devemos conviver com os outros em harmonia, tendo em nós o mesmo sentimento de amor, paz e de misericórdia como Jesus tinha, olhando para cada pessoa ao nosso redor com respeito e vendo neles a imagem e semelhança de Deus. Pense um pouco, o que é mais fácil? Carregar um peso sozinho ou dividi-lo com alguém? Assumir o trabalho sozinho ou dividi-lo com outra pessoa? É claro que é mais fácil quando dividimos as cargas com alguém. Moisés descobriu isso na batalha contra Amaleque. Cada vez que Moisés levantava os braços, Israel vencia, mas quando seus braços se cansavam e Moisés os abaixava, Israel era vencido. Vendo isso, Arão e Hur colocaram uma pedra para que ele se assentasse e ambos seguravam as suas mãos para que não as abaixassem (Ex 17.12) e assim Israel venceu a batalha. A união nos incentiva a realizar grandes obras, como Neemias, quando edificava os muros de Jerusalém e convocou o povo para trabalhar, todos juntos, um protegendo ao outro, um ajudando ao outro (Ne 4.16,17).

É claro que com a grande diversidade de pessoas que existem no mundo, cada pessoa com uma história diferente da outra, nem sempre vamos concordar com todos. Às vezes nos aborrecemos, ficamos ofendidos com as atitudes de alguns, magoados, mas não podemos nos esquecer do que Jesus nos ensinou, principalmente agora, que já sabemos que o nosso caráter tem que ser o caráter dele. Somos chamados a sermos seus imitadores, devemos amar uns aos outros e nos perdoarmos, assim como Ele nos tem perdoado. Juntos, podemos transformar o mundo; juntos podemos construir uma sociedade justa; juntos atrairemos o Messias para estar com a Sua noiva, a Igreja; juntos somos mais fortes; juntos decretamos a derrota de Satanás no planeta Terra; juntos somos proteção uns para os outros. Se andarmos sozinhos, ficaremos expostos ao perigo, trabalharemos sozinhos e não teremos com quem compartilhar as nossas alegrias, as vitórias e as preocupações. Salomão, em sua extrema sabedoria, disse que é melhor serem dois do que um (Ec 4.9- 12). Seja sábio!

Viva em união com todos os que estão ao seu redor: pais, irmãos, amigos e vizinhos e você terá sempre alguém com quem contar, além de Jesus, que nunca nos deixa sozinhos, amém?

Sete princípios para a vida

Quebra-gelo

O que você faria se alguém que lhe ama pedisse para fazer algo muito difícil? Você sabe o que Deus pediu para Abraão? “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem aprendeste. E que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a instrução em justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra.” (2 Timóteo 3.14-17)

Deus em tudo se preocupou conosco. Sabendo que não poderíamos vê-lo, fisicamente, por causa do pecado que nos afastou de Sua maravilhosa presença, inspirou dezenas de homens e mulheres, ao longo de séculos, para escrever o manual mais completo de todos os tempos, a Bíblia. Por meio da Palavra de Deus conhecemos os Seus ensinamentos, os Seus princípios, para que não fossem esquecidos por meio dos tempos, mas estivessem sempre vivos diante de nós.

O que são princípios? São ensinamentos básicos, verdades práticas que estão na Palavra de Deus e que devem ser aplicados em todas as áreas da nossa vida: familiar, escolar, espiritual etc. E que treinam a nossa mente para que possamos discernir o bem do mal. Algumas pessoas pensam que o que foi escrito na Palavra é só para aquele tempo antigo, para os apóstolos, os judeus. Mas eles são válidos em todo o tempo, em todo lugar, para todas as pessoas de todas as idades (portanto, mesmo se você é, ainda, uma criança, a Palavra de Deus também é válida para você) e todas as áreas da nossa vida. Por isso, Davi fala no Salmo 119.105: “Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra e luz para osmeus caminhos”. Os princípios contidos na Palavra de Deus devem ser guardados em nosso coração. Moisés, homem com quem Deus falava face a face, exortou o povo dizendo-lhes: “Eis que vos tenho ensinado estatutos e juízos, como me mandou o Senhor, meu Deus, para que assim façais no meio da terra que passais a possuir. Guardai-os, pois, e cumpri-os, porque isto será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos que, ouvindo estes estatutos certamente dirão: Certamente, este grande povo é gente sábia e inteligente.” (Deuteronômio 4.5,6). Você quer ser conhecido como sábio? Guarde os princípios que hoje começaremos a estudar. Aplique-os diariamente na sua vida e você será bem-sucedido em toda a sua vida, amém?

Existem 7 princípios básicos para fundamentarmos a nossa vida:
1- Caráter
2- Mordomia
3- Autogoverno
4- Semear e colher
5- União
6- Individualidade
7- Soberania

Vamos conhecer e aprender a aplicar, no nosso dia a dia, cada princípio em sete lições. Você está conosco em mais essa caminhada? Se estiver, seja bem-vindo em mais este desafio.

Características da vida no deserto (Dt 8.2)
1. Motivação errada no coração

Algumas pessoas pensam que estão realizando a obra de Deus, mas estão edificando um monumento para si mesmas. O deserto instiga a manifestação de motivações erradas no nosso coração.
O deserto é lugar de sol, assim nos vemos à luz de Deus. É também local de sequidão, todo o que vive na carne é seco, árido, não tem nada para ministrar ao outro. Reconhecendo as motivações erradas poderemos avançar para a Terra Prometida. (Ex.13.3,5).

2. Ausência de Celebração

Só podemos celebrar a redenção com revelação vivenciando a plenitude da vida ressurreta.

A Páscoa era para ser contada aos filhos. Era a única maneira das crianças compreenderem o propósito de Deus. Muitos pais hoje em dia, não vivem a vida abundante de Deus, vivem no deserto. Talvez seja esse o motivo porque muitos filhos de crentes não se convertem. O Senhor ordenou a celebração de três festas (Ex 23.14-16) todas ligadas ao plantio e a colheita. O deserto não é lugar de festa, mas de tédio. Muitos crentes não conseguem celebrar, certamente por que estão no deserto.

3. Indisciplina e falta de compromisso com Deus – Dt 12.7-8

No deserto, não se semeia nem se colhe nada; logo, podemos afirmar que o crente carnal, que vive no deserto, também não possui fruto nenhum para apresentar a Deus. Isso por que só faz o que lhe parece bom aos próprio olhos. Suas ações poderiam até ser sinceras, mas sem a direção do Espírito Santo (1Co 10.5).

4. Não entram no descanso – Dt 12.9; Hb 4.9,10

Enquanto vivermos apenas para fazer aquilo que agrada ao nosso coração, jamais desfrutaremos o descanso do Senhor, razão pela qual somos atribulados por preocupações e ansiedades. Se ainda não temos o descanso do Senhor com certeza é por que ainda vivemos no deserto.

5. Não se apropriam da herança

A incredulidade impediu o povo de Israel de conquistar a terra de Canaã (Nm 13.33). A incredulidade é o único motivo que nos impede de desfrutar tudo aquilo que Deus tem para nós em Cristo.

Compartilhar: Quais as evidências de uma pessoa que está vivendo no deserto? É possível viver vagando pelo deserto e não estar ciente disso?

6. Mente mundana – Nm 11.4-8

O Maná era bom, ao servir o propósito para o qual foi enviado, mas originalmente, sua finalidade não era se tornar a dieta básica dos filhos de Israel durante 40 anos. Deus havia preparado para eles a terra de Canaã, porém, eles preferiram ficar no deserto, sonhando com o Egito.

Aqueles que, apesar de redimidos, ainda vivem no deserto, têm o apetite espiritual despertado para as coisas mundanas. O cristão do deserto, invariavelmente, é um homem mundano.

Compartilhar: Você tem experimentado uma variedade de pratos (unção, sinais, prodígios, milagres, maravilhas, dons etc) ou apenas tradicional “feijão com arroz”? O que lhe impede de usufruir do leite, do mel e das delícias de Canaã?

Conclusão
Poderíamos citar muitas outras características. No entanto, nos basta a exortação de Paulo em 1Co 10.1-13. Ele nos orienta a não viver conf
orme o exemplo de Israel. Quão triste e quão amarga é a vida no deserto!

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