Em uma reunião extraordinária da Liga Árabe, foi adotada uma resolução apoiando "a iniciativa francesa e todos os esforços árabes e internacionais" para as negociações de paz entre Israel e os palestinos.
O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Arabi, classificou o Estado israelense de "último bastião do fascismo, do colonialismo e da discriminação racial no mundo".
Em visita a Israel e aos Territórios Palestinos entre os dias 21 e 24 de maio, o primeiro-ministro francês Manuel Valls se chocou com a oposição israelense pelo projeto francês de conferência internacional.
Seu homólogo, Benjamin Netanyahu, propõe discussões bilaterais em Paris, mas o presidente da Autoridade Palestina recusou a oferta, acusando os israelense de paralisar as negociações.
Paris quer voltar a mobilizar a comunidade internacional a favor de uma "solução de dois Estados", às vésperas da conferência que contará com a participação de israelenses, palestinos e grandes atores envolvidos.
Antes disso, pretende reunir no dia 3 de junho chanceleres de aproximadamente vinte países e representantes de grandes organizações internacionais, sem a presença de israelenses e palestinos.
Fonte: AFP.
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