31 de maio de 2016

Noticia: Bólido explode sobre Varginha e ilumina o céu de Minas Gerais

"...e grandes sinais do céu." Lucas 21:11

Uma bola de fogo extremamente brilhante explodiu no início da madrugada de domingo no céu da cidade de Varginha, MG. O clarão foi tão forte que iluminou ruas de diversas cidades do interior de Minas Gerais.

O Meteoro de Varginha penetrou a alta atmosfera terrestre a 00h47 de domingo e foi registrado por quatro câmeras automáticas da BRAMON - Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros. Segundo o órgão, o meteoro penetrou a atmosfera praticamente na vertical.

A Lua caiu do céu
De acordo com o especialista Carlos Augusto Di Pietro, ligado à BRAMON, o meteoro atingiu a magnitude de -13.2, o que faz do Bólido de Varginha o objeto mais brilhante já capturado pela rede desde que os registros começaram. Segundo o pesquisador, o objeto foi em direção à região de Varginha com um ângulo de queda de 97º e praticamente seguiu reto em direção ao solo da região. "É como se a Lua tivesse despencado do céu", completou.

Para se ter ideia do brilho, na cidade de Oliveira, MG, onde o observatório SONEAR também mantém câmeras de monitoramento do céu, o brilho foi tão forte que produziu sombra no chão.

Bólido de Varginha
As primeiras análises orbitais mostram que o Bólido de Varginha tem origem provavelmente cometária, ou seja, pode ser um fragmento de uma esteira de partículas deixada por algum cometa. O objeto surgiu a 96 km de altitude e explodiu a cerca de 28 km do solo.

Para Di Pietro, devido ao ângulo extremamente fechado da entrada, a área de dispersão dos meteoritos, caso haja, seria praticamente um círculo, diferentemente daquelas produzidas quando algum meteoro penetra a atmosfera em ângulos menores.

Estatísticas


Diariamente, a Terra é constantemente bombardeada por pequenos asteroides e outros detritos espaciais, criando uma espécie de garoa de meteoros, alguns deles muito brilhantes.
De acordo com as estatísticas, bolas de fogo tão brilhantes quanto esta que explodiu sobre Varginha e que pode chegar a -13 magnitudes acontecem a cada cinco meses.

No entanto, nem sempre essas enormes bolas de fogo são vistas. A maioria delas, cerca de 70%, cruza o céu sobre áreas inabitadas ou sobre os oceanos. A metade ocorre durante o dia, praticamente imperceptíveis devido à presença do Sol. Outra grande parte também não é vista simplesmente porque ninguém está olhando o céu naquele momento.
Fonte: APOLO 11.



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