12 de abril de 2016

Noticia: EUA estão preocupados sobre ameaças contra cessar-fogo na Síria

"E ouvireis de guerras e de rumores de guerras;..." Mateus 24:6
Os Estados Unidos expressaram preocupação sobre as ameaças contra o cessar-fogo na Síria, nesta segunda-feira, em meio a informações de que as tropas do governo apoiadas pela Rússia estão planejando uma ofensiva.

A tensão aumentou em torno da cidade de Aleppo (norte), onde uma variedade de facções rebeldes estão combatendo as forças leais ao presidente Bashar Al-Assad.

No domingo, o primeiro-ministro sírio, Wael al-Halqi, advertiu que o regime e seus "parceiros russos" estavam preparando uma ofensiva para retomar a cidade.

Em Washington, o porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner, declarou que o secretário de Estado, John Kerry, havia ligado no domingo para o ministro russo das Relações Exteriores, Seguei Lavrov para expressar sua preocupação.

"Nós estamos muito, muito preocupados sobre o recente aumento da violência. E isso inclui ações que nós acreditamos estarem em contradição com o cessar das hostilidades", declarou Toner.

Embora o cessar-fogo de 27 de fevereiro tenha sido em grande parte respeitado, grupos extremistas como o Estado Islâmico (EI) e o Frente Al-Nusra, braço armado da Al-Qaeda, são vistos como um jogo justo.

Aleppo é o reduto de uma variedade de forças rebeldes, contudo, Washington tem preocupações de que uma ofensiva apoiada pela Rússia contra a Frente Al-Nusra possa também alcançar alvos de facções moderadas.

Isto poderia causar o colapso do cessar-fogo e até mesmo descarrilhar o processo político mediado pela ONU, que deve ser retomado na quarta-feira, em Genebra.

"Uma das coisas que o secretário reforçou bastante em sua conversa telefônica ontem com o ministro russo das Relações Exteriores é que precisamos estar certos de que estamos trabalhando para determinar onde está localizado cada grupo", declarou Toner.

"Nós falamos sobre o fato de que todos precisamos focar no EI e na Al-Nusra, mas nós não podemos ter uma sobreposição e não podemos fazer violações contra os grupos que aceitaram o cessar-fogo".


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Fonte: AFP.

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