Decorre desde esta segunda-feira em Moçambique uma avaliação das necessidades causadas pela seca. O estudo terá o apoio das Nações Unidas.
O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, Ingc, estará a cargo da análise que vai permitir compreender o impacto do fenómeno nas províncias centrais de Sofala e Tete.
Pior Cenário
Um relatório do Gabinete da Coordenadora Residente das Nações Unidas em Moçambique indica que 380 mil pessoas precisam de assistência devido à seca. O número inclui residentes das províncias de Maputo, Gaza e Inhambane, no sul.
Na pior das hipóteses 1,8 milhão de pessoas podem precisar de assistência no período compreendido entre março e a próxima estação das chuvas. A avaliação é do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutrição, Setsan.
O Plano de Contingência 2015/2016 está orçado em cerca de US$ 12,9 milhões para responder às necessidades imediatas que possam surgir devido a inundações, secas e ventos fortes.
Contributo
Várias agências das Nações Unidas em Moçambique contribuíram com US$ 750 mil para responder aos efeitos da seca nas províncias de Maputo, Inhambane, Gaza e Tete.
O Fundo da ONU para a Infância, Unicef, também apoiou ao governo com US$ 300 mil para as áreas de saneamento e nutrição nas províncias de Maputo, Gaza e Inhambane.
Necessidades
Entretanto, o Ministério da Economia e Finanças também libertou cerca de US$ 4,9 milhões para responder às necessidades causadas pelo período seco.
Estima-se que 261 mil agricultores sejam afetados pela estiagem, prevendo-se que chuvas continuem abaixo do normal no sul e centro do país.
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