Os rebeldes atacaram em 37 ocasiões as posições das forças do governo da Ucrânia tanto na região de Lugansk como na vizinha Donetsk, denunciou neste domingo o porta-voz da presidência do país para a operação militar no Donbass, Aleksandr Motuzniak.
Nos arredores da cidade de Donetsk, principal reduto dos separatistas pró-Rússia, foram mais de 60 ataques contra os militares ucranianos, acrescentou o porta-voz.
Já em Mariupol, transformada na capital dos territórios controlados pelo governo na região de Donetsk, os rebeldes usaram um franco-atirador para disparar contra um posto de controle militar.
Quase um ano depois da assinatura dos acordos de paz de Minsk, as forças de Kiev e os separatistas mostram incapacidade para manter o cessar-fogo, apesar das várias tréguas declaradas durante os diálogos do chamado Grupo de Contato para a Ucrânia, único fórum de negociação direta entre as partes em conflito.
A Rússia e os rebeldes acusam a Ucrânia de se negar a aplicar a parte política dos acordos: reforma constitucional, descentralização, anistia e concessão de status especial às zonas controladas pelos separatistas. Por outro lado, Kiev se nega a reconhecer a legitimidade das autoridades pró-Rússia e exige que Moscou retire seus soldados do leste da Ucrânia.
De acordo com o último levantamento da ONU, mais de 9 mil pessoas, entre soldados e civis, morreram nos quase dois anos de duração do conflito.
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