"Esta casa [o palácio presidencial de Miraflores] continuará a ser do povo e aqui continuará Nicolás Maduro Moros", disse ele, em cerimônia de lançamento do Motor Construção, uma das iniciativas anunciadas pelo governo para tentar combater a crise econômica no país.
Em seu discurso, transmitido pelo canal estatal Venezuelana de Televisão (VTV), Maduro acusou mais uma vez a oposição de pretender "privatizar" as habitações construídas pelo governo, ao editar uma lei que concede propriedade plena aos beneficiários.
"Estão assustados e não sabem o que fazer com essa lei, por isso o que querem é tirar [do poder] este servidor, este dirigente obreiro e revolucionário chamado Nicolás Maduro. Querem-me tirar daqui, mas daqui ninguém me tira", disse.
A aliança da oposição venezuelana Mesa de Unidade Democrática (MUD), que tam maioria no Parlamento, anunciou nessa quinta-feira que está trabalhando em uma estratégia que afaste o presidente do poder.
"A alternativa democrática declara-se em sessão permanente para escolher uma estratégia que permita desalojar [Nicolas] Maduro de Miraflores, que permita recuperar a democracia venezuelana, onde todos ganhemos", disse aos jornalistas o secretário executivo da MUD, Jesus Chuo Torrealba.
Segundo ele, a MUD iniciará campanha nacional para exigir a demissão do chefe de Estado que, se for concretizada, "beneficiará até o Partido Socialista Unido da Venezuela", que apoia o governo e onde, segundo a oposição, há vozes inconformadas com as políticas de Nicolás Maduro.
A Assembleia Nacional venezuelana tinha anunciado que divulgaria ontem a estratégia para afastar Maduro da Presidência, o que ainda não ocorreu.
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