"Esperamos que a Coreia do Norte abandone o desenvolvimento de armas nucleares, escolha o caminho da busca que buscam a ONU e a comunidade internacional e desperte do delírio que a faz crer que as armas nucleares perpetuarão seu regime", afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul em comunicado.
"Nosso governo, em resposta a uma conduta tão imprudente por parte da Coreia do Norte, os fará despertar de seu delírio sobre o desenvolvimento nuclear com medidas contundentes e eficazes", acrescenta a nota divulgada pela diplomacia de Seul.
O texto destaca que as últimas ameaças de Pyongyang representam um "flagrante desafio" à comunidade internacional depois da aprovação unânime de um novo pacote de sanções contra o país no Conselho de Segurança da ONU.
As novas sanções aprovadas nesta semana ocorreram depois do teste nuclear subterrâneo que a Coreia do Norte realizou no último dia 6 de janeiro e também ao lançamento de um satélite a bordo de um foguete no início de fevereiro, algo considerado por especialistas como uma camuflagem para um teste de mísseis.
O castigo imposto, mais rígido que o determinado em outras resoluções da ONU, inclui a inspeção obrigatória de cargas que chegam ao país, restrições na exportação de matérias-primas, proibição de venda ao país de combustível aeroespacial e sanções financeiras contra indivíduos e entidades norte-coreanas.
Depois da aprovação da resolução, a Coreia do Norte ameaçou, através de sua agência oficial de notícias, que irá tomar "ações contundentes" em resposta às sanções. A agência divulgou declarações do líder do regime, Kim Jong-un, que teria ordenado a preparação preventiva das armas nucleares para "usá-las em qualquer momento".
As duas Coreias seguem tecnicamente em guerra, já que o conflito ocorrido entre 1950 e 1953 foi encerrado com um cessar-fogo e não por meio de um tratado de paz.
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