3 de março de 2016

Noticia: Cientistas franceses concluem que zika vírus aumenta casos da síndrome de Guillain-Barré

“...e pestes...” Mateus 24:7
O vírus zika está na origem do aumento dos casos da síndrome de Guillain-Barré, que provoca grave paralisia dos membros com efeitos respiratórios. É o que concluiu o estudo apresentado nesta terça-feira (1º/03) pelo Instituto Pasteur, em Paris.

De acordo com os pesquisadores, que trabalharam na epidemia do zika entre 2013 e 2014 que infectou dois terços da população da Polinésia Francesa, o risco de sofrer da síndrome de Guillain-Barré é de 2,4 casos para cada 10 mil infectados.

Arnaud Fontanet, um dos responsáveis pelo estudo, ressaltou sua importância porque "permite confirmar o papel da infecção pelo vírus do zika como origem dessa complicação neurológica grave que é a síndrome de Guillain-Barré".

Isso significa, acrescentou Fontanet, que as regiões do mundo que atualmente sofrem a epidemia do zika "devem esperar um aumento significativo do número de pacientes afetados por problemas neurológicos graves e antecipar seu atendimento em reanimação quando for possível fazê-lo".

Guillain-Barré

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), 5% das pessoas que sofrem da síndrome de Guillain-Barré morrem e 25% sofrem paralisias dos músculos respiratórios.

A síndrome de Guillain-Barré é uma reação autoimune do corpo a uma infecção, que passa a atacar os nervos periféricos causando paralisias.

No Brasil foram detectados 1.700 casos da síndrome nos últimos meses; na Colômbia 86; em El Salvador 118 e na Venezuela 66.

Quem desenvolve a síndrome de Guillain-Barré começa a ter formigamento e depois perde a sensibilidade dos membros e, em um estágio avançado, tem os músculos paralisados.

Na maioria dos casos, quem desenvolve a síndrome se recupera após alguns meses.

Repelente

A empresa chilena Grupo Avance anunciou, nesta segunda-feira (29/02) ter descoberto a fórmula de um eficaz repelente do mosquito Aedes aegypti, portador do zika vírus e da dengue, entre outras doenças.

"Chegamos a isto por meio de uma convergência de trabalhos, nunca buscamos uma solução para o zika. Tínhamos grafeno, pó de cobre, lactona e os juntamos. Isso é tudo", afirmou à Agência Efe o gerente geral do Grupo Avance, o bioquímico Mario Reyes.

De acordo com a empresa, uma lavagem de roupa com esse detergente é suficiente para evitar a picada do inseto.

Se for comprovada cientificamente, esta descoberta poderá ser de grande ajuda perante a propagação do zika em países como México, Paraguai, Uruguai e Brasil.


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Fonte: Opera Mundi.

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