"Essa questão de não usar o véu nas instituições legais, deve ter surgido por que a Bósnia solicitou a adesão à União Europeia, daí a influência ocidental no país", explica um dos analistas de perseguição. A Bósnia-Herzegovina não é um país unificado, ele está dividido entre a Federação croata-muçulmana e a República Sérvia. Durante cinco séculos, o país foi tomado pelos otomanos, que islamizaram uma parte da população que era eslava, em sua origem. Durante a guerra civil de 1992, os islamitas vindos de todos os países enfrentaram os cristãos na Bósnia-Herzegovina, dando início a uma perseguição religiosa muito violenta.
"A Arábia Saudita está financiando diversos projetos nas regiões muçulmanas, e como resultado, o islamismo radical está crescendo na Bósnia. Com o dinheiro saudita, as mesquitas estão se proliferando e as igrejas desaparecendo, enquanto as autoridades locais não facilitam a concessão de autorizações para a abertura de templos cristãos. Precisamos orar pelos cristãos da Bósnia", conclui o analista.
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