Stoltenberg traz como exemplo o ano de 2013 quando, segundo as suas palavras, a Rússia realizou 18 treinamentos de grande escala.
“Estes treinamentos incluíam simulação de ataques nucleares contra países-membros e parceiros da OTAN, nomeadamente os treinos em março de 2013 de ataque contra a Suécia”, sublinha-se no relatório.
O secretário-geral da Aliança chamou as alegadas ações de Moscou de “fator imprevisível e desestabilizador” no sistema de segurança da OTAN.
A OTAN vem reforçando sua presença militar na Europa Oriental desde a eclosão do conflito no sudeste da Ucrânia, em abril de 2014, alegando a necessidade de se contrapor a uma suposta “ameaça russa”.
Moscou, por sua vez, tem negado repetidamente as acusações de envolvimento no conflito interno ucraniano. Por outro lado, a chancelaria russa também ressalta que a expansão militar da OTAN em direção às fronteiras ocidentais da Rússia representa uma ameaça real para a segurança global e regional.
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